BNDES libera R$ 191 milhões em investimentos para projeto solar em SP

Construção de complexo fotovoltaico deve gerar mais de mil empregos diretos e indiretos na região

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) aprovou um financiamento de R$ 191 milhões para a Powertis, empresa especializada em projetos solares de grande escala no Brasil, Itália e Espanha, para a construção de um projeto fotovoltaico no estado de São Paulo.

Os recursos serão destinados à construção do Complexo Fotovoltaico Pedranópolis, que será composto por três usinas fotovoltaicas, cada uma com 30 MW de potência. A expectativa é que a construção crie aproximadamente 1,4 mil empregos diretos e indiretos na região, e o complexo entre em operação em dezembro de 2021.

“A aprovação do financiamento para a implantação do Complexo Fotovoltaico Pedranópolis traduz o compromisso do BNDES com o desenvolvimento de fontes de energia limpas e renováveis”, afirmou Carla Primavera, superintendente da Área de Energia do BNDES.

Segundo a Powertis, este é o primeiro projeto solar a receber financiamento estruturado no âmbito do programa “PLD Suporte” desenvolvido pelo BNDES, com o objetivo de financiar programas de longo prazo no mercado livre do Brasil.

O prazo de amortização desses recursos é de 24 anos, o mais longo já concedido pelo BNDES ao setor de energia fotovoltaica no Brasil.

Presença da Powertis no Brasil

A empresa possui uma carteira de projetos existente de 2,3 GW no mercado brasileiro. Nos próximos anos, pretende aumentar a presença regional atingindo sua meta para mais de 6 GW.

Essa é a segunda vez que o BNDES aprova uma linha de crédito à Powertis. Em outubro, o banco aprovou o crédito para a construção do Complexo Fotovoltaico Araxá (MG), que integra as usinas fotovoltaicas Araxá 1 e 2 localizadas no estado de Minas Gerais e totalizando 112,5 MWp.

Imagem de Mateus Badra
Mateus Badra
Jornalista graduado pela PUC-Campinas. Atuou como produtor, repórter e apresentador na TV Bandeirantes e no Metro Jornal. Acompanha o setor elétrico brasileiro desde 2020.

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