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Brasil termina 2021 com recordes na geração de energia solar 

Expectativa do setor é de atrair ainda mais investimentos em 2022 e seguir expandindo a fonte

Autor: 29 de dezembro de 2021janeiro 3rd, 2022Brasil
3 minutos de leitura
Brasil termina 2021 com recordes na geração de energia solar 

Brasil entrou para o grupo de 15 países líderes em capacidade instalada de energia solar no mundo em 2021. Foto: Envato Elements

A energia solar viveu um ano histórico em 2021, com recordes na expansão da fonte por todo o Brasil. De janeiro a dezembro, foram gerados mais de 3,5 GW de potência instalada em residências, fachadas e pequenos terrenos, segundo dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Trata-se de um recorde histórico, que superou com folga os 2,68 GW contabilizados em 2020 e que ajudou o setor a alcançar a marca de 8,26 GW de potência instalada desde o início da operação da fonte no Brasil. 

Nas grandes usinas, com faixa de potência superior a 5 MW, a fonte também registrou crescimento expressivo, terminando o ano com pouco mais de 4,62 GW em operação, o que representa um aumento de 49,5% em relação aos 3,09 GW que haviam sido alcançados no começo de janeiro. 

Segundo a ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), os sistemas solares no Brasil já representam mais de 70% de toda a potência da usina hidrelétrica de Itaipu, segunda maior do mundo e a maior da América Latina. 

De janeiro a dezembro, todo o volume acumulado também se refletiu na expansão da energia solar na matriz energética nacional, deixando de ser a sétima maior fonte de geração energética do país para se tornar a sexta maior, com participação de 2,4%. Em janeiro, o percentual era de apenas 1,6%. 

Leia também: Importação de módulos FV no Brasil registra crescimento de 82,3%.

Em 2021, o Brasil também entrou para o grupo de 15 países líderes em capacidade instalada de energia solar no mundo e as expectativas agora são que os investimentos na área se expandam cada vez mais a partir do ano que vem. 

Dados da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), por exemplo, apontam que para 2022, acredita-se em números ainda maiores do que os apresentados neste ano, já que desde 2020, só a GD (geração distribuída) fotovoltaica vem crescendo cerca de 230% ao ano no Brasil.

No entendimento de Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR, a tendência para 2022 é que o setor continue evoluindo, sobretudo por causa de três fatores: a grande quantidade de projetos de geração centralizada que devem começar a operar no país, a procura maior por sistemas solares com a aprovação do PL 5829 e os aumentos na conta de luz previstos para o ano que vem na ordem de 21%. 

“O ano de 2021 foi histórico e de recordes para o setor de energia solar no Brasil. Foi o ano em que o país mais atraiu investimentos e mais gerou empregos. Para 2022, não temos condições de antecipar números ainda, mas é bem provável que tenhamos outro ano de recordes”, disse. 

Henrique Hein

Henrique Hein

Jornalista graduado pela PUC-Campinas. Atuou como repórter do Jornal Correio Popular e da Rádio Trianon. Acompanha o setor elétrico brasileiro pelo Canal Solar desde fevereiro de 2021, possuindo experiência na mediação de lives e na produção de reportagens e conteúdos audiovisuais.

Um comentário

  • GENESIO TAVARES disse:

    ENQUANTO OUOS PAÍSES, ESPECIALMENTE NA EUROPA, “ROUBAM A INFÂNCIA” DA GAROTA GRETA THUMBERG, AUMENTANDO A POLUIÇÃO, O BRASIL ESTÁ ENTRE OS LÍDERES MUNDIAIS NA PRODUÇÃO DE NERGIA LIMPA. VIVA O GOVERNO E O POVO BRASILEIERO.

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