BRS conecta novas usinas solares em Avelar (RJ)

Empresa pretende facilitar acesso a novos investidores em projetos de Minas Gerais e do Nordeste
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UFV Avelar possui 2.560 módulos fotovoltaicos. Foto: BRS/Divulgação

A empresa Usinas Brasil Solar (BRS) anunciou, nesta sexta-feira (03), que conectou as usinas solares de Avelar 1 e 2, situadas no município de Avelar, distante 135 km da capital do Rio de Janeiro.

A Light, distribuidora de energia na região, já fez a conexão com a rede de energia faltando apenas a ativação para início da operação. De acordo com a companhia, a ideia com o complexo é facilitar o acesso a novos investidores em projetos em Minas Gerais e Nordeste.

Os sistemas contam com 2.560 módulos fotovoltaicos, potência de 1382,40 kWp (kWac: 1000 kW) e terá uma geração média mensal de 169.760 kWh/mês (2.037,12 kWh/ano).

Segundo o cálculo de compensação ambiental da Ludfor, as plantas evitarão a emissão de cerca de 250 toneladas de CO2 ao ano, equivalente a 25.590 mudas de árvores conservadas por 25 anos.

No total, foram investidos R$ 6 milhões pela BRS para colocar o projeto em operação que já conta com 11 investidores, composto por condomínios, escritórios de advocacia, ramo de alimentação e centros esportivos.

A comercialização dos lotes de sociedade do complexo de Avelar foi realizada pela empresa Desperta Energia. Já os equipamentos para todo o sistema foram adquiridos e transportados pela MTR Solar.

Pipeline da BRS

Atualmente, a BRS conta com um pipeline de mais de 40 MW de projetos e com novos sendo desenvolvidos. Além de Avelar, as usinas mais avançadas são Consolação 1 e 2 (1 MW cada na Energisa MG).

As plantas de Avelar já estão 99% prontas, com previsão de conexão ainda neste mês de março, e a UFV Consolação 1 e 2 estarão ativadas até junho/2023. A companhia terá ainda no primeiro trimestre a implantação de mais 13,5 MW de projetos divididos no RJ, MG e BA.

Na região Nordeste, a Usinas Brasil Solar afirmou que está prospectando novas áreas e projetos para construção e ativação de UFVs no Ceará, Pernambuco e Bahia.

Segundo Rafael D´Angelo, diretor da BRS, o tempo de payback em uma fazenda solar fica entre 4-6 anos, dependendo do projeto e da região onde se localiza. “Nossa operação foi desenhada para permitir diferentes tamanhos de cotas por usina”.

“Desta forma, até mesmo uma planta de grande porte pode ser acessível a investidores que desejam investir em apenas uma cota da mesma. Uma vez o investidor preenchendo nosso formulário de cadastro e fornecendo a documentação necessária, ele está apto a se tornar um cliente da Brasil Solar”, relatou.

“Atualmente, o aporte mínimo para fazer parte de uma usina BRS é de R$ 100.000, sendo que temos como objetivo ainda em 2023, reduzir este montante mínimo para R$ 50.000, facilitando o acesso a novos investidores”, disse.

Segundo o executivo, em meio a tantas incertezas ligadas às políticas econômicas do novo governo e à expectativa de recessão na economia americana, naturalmente leva o investidor a ser um pouco mais conservador em suas escolhas de investimento.

“Principalmente em momentos como esse, ressalta-se a importância de se ter uma carteira de investimentos diversificada, visando diminuir o risco do seu portfólio como um todo, e nesse aspecto, a fazenda solar se encaixa muito bem”, destacou.

“Comparando a taxa de retorno média projetada de nossos projetos (algo entre IPCA+12% a IPCA + 15%) com o desempenho de grandes indicadores em 2022 como: IFIX 2,22% no ano; Ibovespa 4,69%; CDI 12,38%; NTNB IPCA+7%; podemos confirmar que o aporte em usinas solares apresenta um desempenho diferenciado no mercado atual, com uma rentabilidade bastante previsível”, ressaltou.

Imagem de Mateus Badra
Mateus Badra
Jornalista graduado pela PUC-Campinas. Atuou como produtor, repórter e apresentador na TV Bandeirantes e no Metro Jornal. Acompanha o setor elétrico brasileiro desde 2020.

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