A Cemig SIM planeja expandir sua atuação no setor de GD (geração distribuída) para além de Minas Gerais, seu estado de origem, e está avaliando a oferta de energia solar “por assinatura” para cidades das regiões Sudeste e Centro-Oeste.
A informação foi divulgada por Iuri Mendonça, diretor-presidente da subsidiária da Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) focada no segmento, em entrevista à Agência Reuters.
Segundo o executivo, a expectativa é de que os primeiros projetos entrem em operação ainda este ano, somando 40 MWp de potência instalada.
Embora a Cemig SIM tenha concentrado sua estratégia de crescimento em Minas Gerais nos últimos anos, Mendonça destacou que a expansão da GD seguirá a mesma lógica do Mercado Livre de Energia, onde a empresa já possui presença em outras regiões do país.
“A gente vai dar o nosso primeiro passo para regiões onde tem maior conhecimento da marca e relacionamento com o mercado, especialmente na parte de média e alta tensão, (que fazem parte) do Mercado Livre”, disse o executivo à Agência Reuters.
Plano de investimento da Cemig SIM
A expansão prometida está alinhada com o plano de investimentos da Cemig SIM, que prevê R$ 3,5 bilhões em aportes entre 2019 e 2029. Até o momento, cerca de R$ 1,2 bilhão já foi investido.
Atualmente, a empresa conta com 300 MWp de capacidade instalada em usinas solares operacionais. Segundo Mendonça, o objetivo é alcançar 1 GWp até 2029.
O executivo também disse à Reuters que o modelo de negócios para expansão já foi testado em 79 municípios de Minas Gerais onde a Cemig não é a distribuidora local.
Ainda segundo a Agência, nos últimos anos, a Cemig SIM se tornou líder no segmento de energia solar “por assinatura” no estado de Minas de Gerais.
Com informações da Agência Reuters
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Respostas de 4
Com relação ao primeiro comentário, as distribuidoras não afirmam que “só é permitido gerar energia solar das 19h às 5h”, o que seria uma grande idiotice. O que elas afirmam é que “só é possível injetar energia na rede da concessionária das 19h às 5h”. Isso porque nesse horário não há inversão de fluxo nas subestações da rede. Uma solução possível para a GD é instalar uma usina grid-zero em conjunto com um BESS, podendo ou não injetar energia na rede de madrugada. O BESS já está alcançando preços que viabilizam isso, lembrando que ao usar a energia do BESS deixa-se de “importar” energia da rede e portanto não se paga nem TUSD nem impostos sobre TUSD (e em alguns casos sobre TE também) sobre a energia que o BESS descarregou na carga.
A Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados, da qual o deputado federal Celso Russomanno (Republicanos/SP) faz parte, convocará uma audiência pública para que a Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) esclareça as restrições impostas a projetos de GD (geração distribuída) no estado.
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A decisão foi tomada após um vídeo viralizar nas redes sociais em fevereiro. No material, um influenciador digital entrevista um profissional do mercado solar que afirma que “ficou complicado instalar painéis solares” em Minas Gerais, alegando que hoje “só é permitido gerar energia solar das 19h às 5h”.
Segundo o entrevistado, essa restrição estaria baseada em uma “brecha na Lei 14.300”, que permitiria aos concessionários definir os horários de geração de energia pelos consumidores. Ele também menciona que as empresas estariam justificando essa limitação com base na inversão de fluxo.
Audiência pode ocorrer em abril
Em entrevista exclusiva ao Canal Solar, Russomanno afirmou que ainda não há uma data definida para a audiência pública, por causa do período de eleição das comissões da Câmara dos Deputados.
Contudo, assim que essa etapa for concluída, a audiência será convocada. Além da Cemig, a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) também será chamada. Se tudo correr dentro do prazo normal, o debate “pode acontecer provavelmente em abril”, afirmou o deputado.
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