Comerc se prepara para novo ciclo de investimentos na fonte solar

Companhia está prospectando a compra de projetos fotovoltaicos com outorga e licenças em estágio inicial
Comerc Energia se prepara para novo ciclo de investimentos na fonte solar 
Complexo solar São João do Paracatu, em Minas Gerais. Foto: Comerc Energia/Reprodução

O grupo Comerc Energia informou à Agência Reuters que dará início, na próxima semana, à operação comercial da última usina de energia solar de seu atual plano de investimentos em projetos renováveis de grande escala.

Ao todo, o ciclo de investimentos da empresa que já rendeu mais de R$ 5,5 bilhões em aportes desde 2021, o que levou a companhia a um portfólio de 1,8 GW de capacidade instalada em projetos desenvolvidos. 

Agora, a Comerc começa a se preparar para um novo ciclo de investimentos, com um enfoque ainda maior na fonte solar. 

Recentemente, o grupo inaugurou em Minas Gerais a usina solar São João do Paracatu, com 267 MW, e iniciará, na próxima semana, a atividade comercial do complexo fotovoltaico Várzea, de 118 MWp, também no estado mineiro. 

As grandes usinas solares da Comerc têm sua energia contratada no Mercado Livre de Energia, junto a grandes consumidores, em especial, mineradoras e produtoras de alumínio.

Apesar de ainda não haver uma definição por parte da empresa sobre o tamanho do próximo ciclo de investimentos, a ideia é seguir apostando na energia solar. 

A companhia informou à Agência Reuters que tem participações minoritárias em parques eólicos de terceiros, mas que, atualmente, não está nos planos da empresa se tornar operador ou sócio majoritário de projetos deste tipo de fonte. 

Com isso, a Comerc está prospectando a compra de projetos fotovoltaicos com outorga e licenças em estágio inicial. 

A avaliação é de que o cenário de preços baixos da energia no Brasil, que até então se mostrava desafiador para viabilizar o lançamento de novos “greenfields”, está melhorando.

Em paralelo a isso, a Comerc também destacou que segue crescendo seu pipeline de projetos solares voltados para a GD (geração distribuída) no Brasil, com mais de R$ 1,5 bilhão em investimentos previstos até 2025. 

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Imagem de Henrique Hein
Henrique Hein
Atuou no Correio Popular e na Rádio Trianon. Possui experiência em produção de podcast, programas de rádio, entrevistas e elaboração de reportagens. Acompanha o setor solar desde 2020.

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