O consumo de energia elétrica registrou crescimento na primeira quinzena de fevereiro, após o mês de janeiro apresentar estabilidade. Os dados preliminares são da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica).
“Houve alta de 2% na comparação com o mesmo período de 2022, impulsionada pelo mercado das distribuidoras, conhecido como ambiente regulado. As temperaturas mais altas em relação ao ano passado levaram a um maior uso de aparelhos de ar-condicionado e ajudam a explicar o resultado”, disse a entidade.
Já no mercado livre, o crescimento foi de 0,1%. Destaque para os ramos de atividade que envolvem a extração de minerais metálicos e a metalurgia, além dos setores de alimentos e bebidas.
Geração de energia elétrica
Segundo a CCEE, as hidrelétricas continuam aumentando sua geração graças ao bom ciclo de chuvas. Esse cenário tem contribuído para uma redução significativa no despacho de usinas termelétricas.
A fonte eólica e a solar fotovoltaica também seguem avançando, puxadas pelo crescimento da capacidade instalada.
Consumo por região
Nas duas primeiras semanas de fevereiro, a Câmara observou alta no consumo em quase todas as regiões do país, com exceção do Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Amapá e o litoral norte do Nordeste.
Na visão da CCEE, temperaturas acima da média observada no mesmo período do ano passado podem ter influenciado o resultado, porque levam ao aumento no uso de ar-condicionado.
Consumo por ramo de atividade econômica
Entre os 15 setores da economia que contratam seu fornecimento no mercado livre, os dados apontaram para maiores aumentos nos ramos de Extração de Minerais Metálicos (10,1%), Metalurgia e Produtos de Metal (5,7%) e Alimentos e Bebidas, ambos com 5%.