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Conta de luz é o item de maior impacto para 49% das famílias

Informação faz parte de um estudo elaborado e divulgado pelo Instituto Pólis, em parceria com a IPEC
2 minuto(s) de leitura
Conta de luz é o item de maior impacto no orçamento de 49% das famílias brasileiras
Foto: Freepik

Um estudo divulgado pelo Instituto Pólis, em parceria com a IPEC (Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica), aponta que a conta de luz é o item de maior impacto no orçamento de quase metade (49%) das famílias brasileiras, ao lado da alimentação. 

A pesquisa destaca que, para quitar seus débitos energéticos, cerca de 35% dos entrevistados informaram que reduziram ou deixaram de comprar alimentos básicos, como arroz e feijão, e outros bens de consumo, entre eles roupas, eletrodomésticos e eletrônicos em geral. 

No recorte regional, o levantamento mostra que o impacto da tarifa de energia no dia a dia da população é mais grave no Norte do país, onde dois terços (66%) dos entrevistados destacaram que a conta de luz é o principal peso no orçamento doméstico.

De acordo com o Instituto Polis, as tarifas de energia elétrica na região tendem a ser mais caras devido a uma série de fatores específicos da localidade, como uma menor densidade populacional e, portanto, uma demanda menor por energia, o que pode resultar em custos de distribuição e transmissão mais elevados. 

“A infraestrutura de transmissão de energia elétrica nessas regiões, muitas vezes, enfrenta desafios logísticos e geográficos significativos, como a vastidão territorial e as condições climáticas adversas, o que pode aumentar os custos de manutenção e operação”, pontua o estudo.

Conta de luz sobe mais que a inflação

Ao longo do ano de 2024, o valor médio da tarifa de energia elétrica paga pelos consumidores brasileiros deverá subir 5,6%, segundo projeção divulgada pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), em janeiro. 

A estimativa está acima da inflação prevista pelo Banco Central para o período: de 3,87% No ano passado, a Agência havia informado que esperava um aumento médio de 6,8% no valor das tarifas. Contudo, a alta verificada foi de 5,9% – valor que ficou acima da inflação de 4,62% no ano passado.

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Henrique Hein
Atuou no Correio Popular e na Rádio Trianon. Possui experiência em produção de podcast, programas de rádio, entrevistas e elaboração de reportagens. Acompanha o setor solar desde 2020.

Uma resposta

  1. O custo da distribuição da energia para os consumidores finais sempre foi o maior ofensor na composição do preço final, ainda mais em regiões onde as distancias são maiores.
    Mais um motivo para serem introduzidas políticas públicas e aplicados investimentos privados no ecossistema da energia solar.

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