O objetivo de triplicar o uso de energias renováveis no mundo e de duplicar a eficiência energética até 2030, segundo documento assinado na COP28, traz ao Brasil a oportunidade de ser líder no processo de transição energética.
A avaliação é da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica). A associação esteve presente em Dubai, nos Emirados Árabes, representada pelo conselheiro Rodrigo Pedroso.
Na opinião da ABSOLAR, o acordo assinado durante o evento reconhece o papel estratégico das energias renováveis na redução de emissões de gases de efeito estufa e no combate às mudanças climáticas.
Ainda de acordo com a associação, um dos pontos de atenção é a ausência de um compromisso explícito de eliminação gradativa dos combustíveis fósseis. “Este cenário não é insuficiente para limitar o aumento da temperatura global, ameaçando intensificar eventos climáticos extremos e os danos decorrentes do aquecimento global”, disse a ABSOLAR.
“As fontes renováveis, em especial a solar fotovoltaica, saem muito fortalecidas da COP 28, com um compromisso claro dos governos de 119 países, de ampliar o seu uso ainda nesta década. Sem as renováveis, a meta de manter em 1,5º C o aquecimento do planeta, conforme determinado no próprio Acordo de Paris, de 2015, seria inatingível”, destacou Pedroso.
“Nesta COP 28, ficou evidente que muitos países planejam estar, em décadas, num patamar de desenvolvimento de fontes renováveis que o Brasil já possui hoje. Além disso, foi consenso que a Amazônia é um dos maiores ativos ambientais do Brasil e precisa transformar este potencial em desenvolvimento socioeconômico para a região e suas populações”, complementou.
Para o presidente executivo da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, diante do acordo assinado na COP 28, a entidade e o setor solar brasileiro estão comprometidos e prontos para acelerar a descarbonização do Brasil.
“Com a combinação das tecnologias sustentáveis solar fotovoltaica, armazenamento de energia elétrica e hidrogênio verde podemos, em pouco tempo, impulsionar o desenvolvimento social, econômico e ambiental, com a geração de milhares de novos empregos verdes, trazendo mais renda para os trabalhadores e a população”, concluiu Sauaia.
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