CPP Investiments e Votorantim Energia investem em 1º parque híbrido do país

O início das operações do projeto está previsto para o começo de 2023
CPP Investiments e Votorantim Energia investem em 1º parque híbrido do país
Foto: Freepik

O início das operações do parque híbrido da VTRM, joint venture formada pela Votorantim Energia e CPP Investments, está previsto para o início de 2023. A construção do projeto-piloto já foi aprovada pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).  Segundo as empresas, este é o primeiro parque fotovoltaico do Brasil que combina a complementariedade entre as fontes solar e eólica para geração de energia

O projeto funcionará no modelo de parque associado, onde a estrutura da nova usina solar com capacidade inicial para gerar 68,7 MW será instalada em um terreno ao lado do já existente parque Ventos do Piauí I, com uma subestação de transmissão compartilhada. A energia do projeto solar irá complementar a produção do projeto eólico cuja geração é mais intensa no período noturno devido à característica dos ventos na região.

O objetivo do projeto é combinar as duas fontes sustentáveis para que elas se complementem trazendo ganhos de eficiência para o sistema elétrico brasileiro, assim otimizando a produção de energia conforme o seu desempenho.

“Esse projeto é resultado da iniciativa da Votorantim Energia em propor uma inovação técnica e regulatória com potencial de transformar o setor de energia no Brasil. Desde 2017, investimos em estudos relacionados a projetos híbridos para avaliar a viabilidade e as vantagens da combinação das fontes solar e eólica, contribuindo com os avanços da regulação para uma iniciativa como esta”, disse Fabio Zanfelice, presidente da Votorantim Energia.

“Essa decisão da ANEEL representa um passo relevante para a modernização do setor, que permitirá a redução de custo de operação e a otimização do uso do sistema de transporte de energia tornando mais competitivos os novos projetos de energia renovável no país”, acrescentou Zanfelic.

O projeto conta com uma linha de financiamento aprovada pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) no valor de R$ 189,98 milhões.

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Redação Canal Solar
Conteúdo assinado por especialistas e colaboradores do Canal Solar, com análises técnicas, reflexões práticas e experiências do setor de energia solar.

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