A Enel São Paulo informou, na manhã desta segunda-feira (15), que a rede elétrica do estado “voltou ao padrão de normalidade”, com o restabelecimento do fornecimento para os clientes afetados pelo ciclone extratropical registrado na semana passada, que registrou ventos de quase 100 km/h.
Apesar do comunicado, o painel interativo da concessionária indica que 62.247 clientes permanecem sem energia, o que corresponde a cerca de 0,73% do total de unidades atendidas pela Enel SP.
“Neste momento, técnicos da distribuidora seguem em campo para atender ocorrências registradas após o evento climático, que representam aproximadamente 0,4% dos clientes da Região Metropolitana de São Paulo”, informou a companhia em nota.
Ao todo, cerca de 2,2 milhões de imóveis chegaram a ficar sem energia em decorrência do vendaval. Em alguns casos, o fornecimento só foi plenamente restabelecido nesta segunda-feira, cinco dias após o evento.
Diante de mais um apagão de grandes proporções, o MME (Ministério de Minas e Energia) divulgou nota afirmando que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou “rigor absoluto” na fiscalização da qualidade dos serviços de distribuição de energia elétrica.
MME determina “rigor absoluto” contra distribuidoras após apagão em SP
O episódio reacende o debate sobre a capacidade da Enel São Paulo de cumprir os parâmetros regulatórios exigidos para a prestação de um serviço essencial. Nos últimos anos, interrupções prolongadas no fornecimento passaram a se repetir em diferentes regiões atendidas pela concessionária no estado.
A companhia está em processo de renovação antecipada da concessão por mais 30 anos, cujo prazo atual se encerra em 2028. No entanto, o MPTCU (Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União) solicitou à ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) a suspensão do andamento do processo.
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