A tão falada “taxação do sol”, que surgiu a partir do Marco Legal da GD (geração distribuída), entrou em vigor no início de janeiro por efeitos da Lei 14.300, trazendo algumas mudanças de custo para quem gera a própria energia solar.
Embora as mudanças tenham incluído a cobrança dos custos de utilização da rede elétrica, dentre elas a do Fio B, que é vinculado a utilização da infraestrutura da rede de distribuição da concessionária local até as residências, comércios, indústrias e propriedades rurais, esse custo ainda é muito reduzido quando comparado à tarifa de energia cheia.
A opção de gerar a própria energia por meio das placas solares continua a ser muito viável e econômica, além de ser uma opção sustentável e ambientalmente correta.
Trata-se de um sistema muito seguro, silencioso, de longa vida útil, extensas garantias e que requer baixo nível de atenção em relação à manutenção periódica.
Essas características, aliadas ao acesso cada vez mais facilitado devido à linhas de crédito disponíveis e formas atrativas de pagamento parcelado sem juros no cartão de crédito, fez com que mais de 750 mil novos sistemas fossem instalados somente no ano passado, sendo a grande maioria sistemas residenciais de baixa potência.
Por meio desses geradores, milhares de famílias passaram a usufruir melhor dos eletrodomésticos que já possuíam, mas que não ligavam, como o ar condicionado, e muitos ampliaram a quantidade de aparelhos elétricos em casa, visando maior conforto no lar.
Outro fator que vem pesando muito para esse movimento de adoção da energia solar é a questão da sustentabilidade. Através da energia solar é possível produzir energia para cozinhar e para abastecer veículos, eliminando assim, o uso de combustíveis fósseis.
Em resumo, a escolha por placas solares é uma decisão muito inteligente, econômica e sustentável. Mesmo com o pagamento dos custos de utilização da rede elétrica, produzir a sua própria energia ainda pode reduzir em mais de 50% o custo da conta de energia paga e ainda aumentar o conforto da família.
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Uma resposta
Algo muito importante e que se tem pouca informação, são os impostos.
São Paulo estava cobrando ICMS sobre a TUSD e TE injetadas no início de 2022.
De lá pra cá, aconteceram diversas alterações no âmbito federal e estadual. Leis que “não pegaram” e muita confusão.
Atualmente o STF considerou a cobrança de ICMS como sendo ilegal, mas voltou atrás na proibição da cobrança por considerar que a queda de arrecadação geraria um rombo nos Estados e federação.
Difícil entender o que deve ou não, ser praticado. Vale a pena lembrar que ICMS de 25% corresponde praticamente o valor do fio B, considerado um possível inviabilizador de investimentos na GD.