O Natal está chegando e, com ele, as confraternizações familiares e os tradicionais enfeites luminosos invadem os lares e as ruas brasileiras, com o objetivo de contagiar e aflorar ainda mais os sentimentos de paz, gratidão e prosperidade.
No entanto, cálculos realizados pela FIDE (Fundação para a Economia de Energia Elétrica) apontam que, nesta época do ano, o aumento do consumo das residências brasileiras acaba ficando 30% maior do que o habitual, em razão do uso em excesso de eletrodomésticos e itens decorativos, como pisca-piscas e presépios luminosos.
Por causa disso, além do prejuízo financeiro relacionado à conta de luz, o uso sem moderação da energia proveniente da rede elétrica antes e durante as festividades natalinas também causa um prejuízo ambiental.
A estimativa é que, a cada três natais, somente o consumo energético dos enfeites natalinos produz o equivalente a uma emissão de 100 kg de CO₂ (dióxido de carbono) na atmosfera, sendo que para neutralizar todo esse consumo seria necessário que cada pessoa plantasse ao menos uma árvore, segundo cálculos do site Iniciativa Verde.
Trata-se de um problema que poderia ser resolvido com a instalação de sistemas de energia solar – uma fonte limpa, econômica e que, consequentemente, não afeta o meio ambiente ou causa impactos relacionados às mudanças climáticas.
Atualmente, o Brasil conta com cerca de 1,2 milhão de residências com painéis fotovoltaicos conectados à rede de distribuição, o que representa menos de 1,8% do total de 72 milhões de domicílios existentes no país.
Os números foram levantados pelo Canal Solar com base em dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).