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Energia solar chegará a 13% da matriz até 2030, destaca Bento Albuquerque

Ministro afirma ainda que o país vai diminuir a dependência energética por hidrelétricas até o final da década
Ministro afirma ainda que o país vai diminuir a dependência de energia por hidrelétricas até o final da década. Saiba mais!
Ministro afirma ainda que o país vai diminuir a dependência de energia por hidrelétricas até o final da década. Saiba mais!

O Brasil terá 13% de sua matriz energética provida de energia solar até 2030. Foi o que destacou o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, nesta quarta-feira (6), durante a abertura do Proenergia 2021 – um evento de três dias organizado, em Fortaleza (CE), com importantes players do setor. 

Em seu discurso, de pouco mais de 30 minutos, o ministro disse que o país vai investir recursos em fontes renováveis nos próximos anos e que a dependência das hidrelétricas na matriz vai baixar de 61% para 49% até o final da década.

“É essa complementaridade que, ao longo do tempo, vai prover a segurança energética que o país tanto necessita para o seu desenvolvimento socioeconômico e para que tenhamos energia a custos bem mais acessíveis”, afirmou.

O chefe da Pasta também se mostrou otimista quanto à capacidade elétrica instalada no país. “A geração distribuída (GD) cresceu mais de 2.000% somente nos últimos três anos, o que mostra que o Brasil tem um ambiente favorável de negócios para o crescimento do segmento”, disse ele. 

Marco Legal da GD

Durante o evento, o ministro também falou sobre outros tópicos que envolvem o fomento das energias renováveis, entre eles a solar, no que diz respeito ao PL 5829, que visa a criação do Marco Legal da GD no país. 

Segundo Albuquerque, não cabe à ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) se envolver em políticas públicas relacionadas ao setor, mas, sim, aos governos federal, estaduais e municipais. “É isso que estamos fazendo e eu fiquei orgulhoso de ter recebido todos os agentes, associações e parlamentares que lideraram esse processo na Câmara dos Deputados”, disse ele, se referindo ao PL 5829. 

Crise hídrica de energia 

Albuquerque também abordou a questão da escassez hídrica pela qual o país atravessa e disse que a situação é bem mais controlável do que em 2001, quando faltou energia e houve racionamento de energia. 

Leia também: ONS aponta cenários mais otimistas para o fim da estação seca

“Ontem (terça-feira) tivemos a reunião ordinária do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico e constatamos que estamos atravessando esse período de escassez hídrica com total governança e vamos chegar ao final do ano do mesmo jeito, com total governança também”, destacou. 

Hidrogênio verde 

Em seu discurso, o ministro também citou o Programa Nacional de Hidrogênio, que prevê R$ 30 bilhões em contratos para o fomento da fonte no país. Segundo ele, a ideia é fazer do Brasil um grande exportador de hidrogênio verde no mundo. “Isso está no nosso plano nacional de energia com metas para 2050, que foi resgatado depois de 14 anos e agora será atualizado a cada cinco anos”, disse ele. 

Foto: Bruno Spada/MME

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Henrique Hein
Atuou no Correio Popular e na Rádio Trianon. Possui experiência em produção de podcast, programas de rádio, entrevistas e elaboração de reportagens. Acompanha o setor solar desde 2020.

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