A UFR (Universidade Federal de Rondonópolis) inaugurou, na última quinta-feira (30), duas usinas fotovoltaicas. De acordo com a SINFRA (Secretaria de Infraestrutura), este é o maior projeto do gênero entre todas as instituições públicas do país.
A Pasta traçou uma estimativa de utilização de energia baseada no ano de 2019 (para calcular a média de consumo pré-pandemia). Somando os gastos do campus universitário com a CEU (Casa do Estudante Universitário), o consumo mensal aproximado foi de 195.969,33 kWh.
As duas plantas solares têm expectativa de geração de 219.920,60 kWh mensais, o que significa que conseguirá suprir integralmente a necessidade elétrica do campus. Em entrevista ao jornal A Tribuna Mato Grosso, a professora Analy Castilho, reitora da UFR, explicou que a usina fotovoltaica I, que já está em pleno funcionamento, tem capacidade de 61,2 kWp.
A instalação é resultado da Chamada Pública de 2019 realizada pela Energisa Mato Grosso, no âmbito do Programa de Eficiência Energética da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), no qual a UFR (na época campus UFMT) foi contemplada.
Já a usina fotovoltaica II, construída com recursos de emenda parlamentar e do Ministério da Educação, tem capacidade de 1.811 kWp. O projeto está em fase de implantação e futuramente garantirá autossuficiência energética para a instituição.
Uma terceira planta está prevista para ser instalada em 2022, fruto de outra chamada pública do Programa de Eficiência Energética da ANEEL. A redução esperada com as contas de luz equivale a aproximadamente 20% do valor de custeio total da universidade, fazendo com que esta economia possa ser investida em outras áreas da instituição.