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Energia solar e eólica são as fontes mais acessíveis, aponta estudo

Estudo realizado pela consultoria Lazard é composto por análises comparativas de LCOE (custo nivelado de energia)

Autor: 16 de novembro de 2020Mundo
3 minutos de leitura
Energia solar e eólica são as fontes mais acessíveis, aponta estudo

A energia solar fotovoltaica e a eólica são as fontes renováveis mais acessíveis. É o que apontou o último levantamento realizado pela Lazard, empresa internacional de consultoria financeira.

O relatório é composto de análises comparativas de LCOE (custo nivelado de energia) para várias tecnologias de geração em uma base US$/MWh, incluindo sensibilidades para subsídios fiscais federais dos Estados Unidos, preços de combustível, precificação de carbono e custos de capital.

Segundo a Lazard, o custo não é representado por um preço concreto, mas sim por uma gama de preços estimados nas circunstâncias aplicadas.

Traçando um comparativo, sem considerar subsídios, preços de combustível ou preço de carbono, a fonte fotovoltaica, em escala de utilidade, silício de filme fino e cristalino, bem como a eólica, possuem o LCOE mais baixo de todas as fontes consideradas.

O silício cristalino em escala de utilidade chega a algo entre 31 e 42 US$/MWh, enquanto o de filme fino varia de 29 a 38 US$/MWh. Já a eólica em escala de utilidade registra o LCOE mais baixo possível na maior faixa, de US$ 26 a 54 US$/MWh.

Para efeito de comparação, sob esses mesmos critérios, o pico do gás fica em 151 a 198 US$/MWh, o nuclear é de 129 a 198 US$/MWh, o carvão é de 65 a 159 US$/MWh e o ciclo combinado de gás é de 44 a 73 US$/MWh.

Custo de operação

De acordo com o estudo, os números vêm das comparações entre o custo de construção de novas instalações de energia renovável e a operação de recursos fósseis e nucleares existentes.

O único tipo de novo ativo de geração renovável a ter um LCOE por MWh mais alto do que a operação de carvão existente é a energia eólica onshore não subsidiada.

A faixa de LCOE é maior em seu pico do que o custo nivelado de energia máximo para operar carvão existente. No entanto, a extremidade mais baixa das faixas favorece a eólica, que chega a um LCOE mais baixo possível de 26 US$/MWh, em comparação com 34 US$/MWh para carvão.

Já os novos projetos de energia solar, em escala de utilidade não subsidiados, chegam a uma faixa de LCOE de 29 a 39 US$/MWh, superando o carvão, embora seja um pouco maior o LCOE de operar usinas nucleares ou de gás de ciclo combinado, que variam de 25 a 32 US$/MWh e 23 a 32 US$/MWh, respectivamente.

Porém, de acordo com a consultoria, uma vez que os subsídios são considerados, a energia solar em escala de serviço público se torna muito mais competitiva, de 24 a 32 US$/MWh.

Fonte: PV Magazine

Mateus Badra

Mateus Badra

Jornalista graduado pela PUC-Campinas. Atuou como produtor, repórter e apresentador na TV Bandeirantes e no Metro Jornal. Acompanha o setor elétrico brasileiro desde 2020. Atualmente, é Analista de Comunicação Sênior do Canal Solar e possui experiência na cobertura de eventos internacionais.

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