GC 13,4GW
GD 28,7GW
BIPV trata-se de planejar a edificação, desde a sua concepção até a execução do projeto. Foto: Brises Germinare/Divulgação
Entrevista publicada na 21ª edição da Revista Canal Solar. Cliquei aqui e baixe agora gratuitamente!
Nos últimos anos, a busca por soluções sustentáveis tem levado a inovações significativas no setor da construção civil. Uma dessas inovações que vem ganhando destaque é o BIPV (Building Integrated Photovoltaics), que promete transformar edifícios em verdadeiras usinas de energia solar.
Embora já difundido no mundo, no Brasil ainda é pouco comum ver grandes edifícios com o conceito BIPV. No entanto, com uma conscientização maior da sociedade sobre os impactos das mudanças climáticas, as empresas são desafiadas a buscar soluções mais sustentáveis.
Importante frisar que o BIPV não se limita a aplicação da tecnologia solar em um edifício. Pelo contrário, trata-se de planejar a edificação, desde a sua concepção até a execução do projeto, para que ela proporcione múltiplos benefícios que vão além da produção de energia limpa e renovável.
O Canal Solar conversou com uma especialista em integração fotovoltaica na construção civil, que compartilhou sua trajetória desde a graduação até a fundação do Arquitetando Energia Solar. Conheça sua visão sobre o mercado, desafios e a interseção entre arquitetura e sustentabilidade.
Clarissa Zomer é pós-doutora em Engenharia Civil pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). Atua desde 2003 no setor solar, é diretora de Projetos Arquitetônicos da Garantia Solar BIPV e diretora de BIPV na ABGD (Associação Brasileira de Geração Distribuída). É fundadora da Arquitetando Energia Solar.
Para os integradores e arquitetos que estão lendo essa entrevista, vale frisar que esse é um mercado pouco explorado no Brasil, mas com grande potencial de crescimento nos próximos anos. Consequentemente, um dos grandes obstáculos está justamente na falta de profissionais e empresas interessadas em se qualificar para atuar nesse ramo.
