O financiamento para o setor fotovoltaico foi apontado como um pilar importante por alavancar o crescimento da energia renovável no país, onde 72% querem ter acesso ao financiamento competitivo.
É o que afirmou Raphael Roque, coordenador do grupo de trabalho de financiamento da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), no Encontro Nacional, evento realizado em São Paulo (SP), nos dias 7 e 8 de dezembro, que apresentou as projeções do mercado fotovoltaico para 2023.
Ainda que este movimento esteja em ascensão no setor solar, de acordo com Carlos Bouhid, CEO da financiadora Suney, os integradores estão procurando a empresa com reclamações em conseguir aprovação para os créditos.
“Os integradores nos buscam com dificuldades de aprovar o financiamento para seus clientes, seja por falta de linhas de financiamento adequadas, seja pela elevada burocracia para viabilizar esse crédito. Além disso, falta clareza nos motivos da recusa de crédito, o que dificulta ainda mais o processo”, afirma o executivo.
Bouhid também revela que a entrada no setor financeiro foi um processo de muito esforço. “A Suney está no mercado desde agosto de 2022, mas o desenvolvimento da tecnologia e do projeto começou bem antes disso, em 2021. Não é fácil começar um projeto inovador e com o objetivo de desburocratizar um segmento tão burocrático. Demandou muito esforço em tecnologia”.
“Temos condições de elevar as taxas de aprovação de financiamento dos nossos clientes e, principalmente, aumentar a velocidade com que isso acontece”, finaliza.