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Fintech que financia projetos de energia solar recebe aporte de R$ 21 milhões

Segundo a fintech, a economia é imediata, pois o cliente substitui grande parte da conta mensal de energia elétrica por uma prestação ainda menor

Autor: 22 de julho de 2020julho 27th, 2021Brasil
3 minutos de leitura
Fintech que financia projetos de energia solar recebe aporte de R$ 21 milhões

O setor solar no Brasil tem atraído cada vez mais investimentos e impulsionado o mercado de GD (geração distribuída). Nesta quarta-feira (22), o segmento recebeu mais uma prova da sua consolidação: a Solfácil, fintech que financia projetos de energia solar, anunciou o recebimento de um aporte de R$ 21 milhões.

O investimento, liderado pelo fundo americano Valor Capital Group, foi acompanhado pelos investidores anjos que apoiam a Solfácil desde sua criação, em 2018.

A empresa oferece linhas de financiamentos para projetos solares por meio de uma plataforma que une investidores, integradores e clientes interessados em produzir sua própria energia elétrica a partir da fonte solar. Além disso, o prazo é de até 120 meses, com juros a partir de 0,79% ao mês.

Fabio Carrara, CEO da Solfácil, destaca os principais atrativos da empresa. “Entre os nossos diferenciais, estão a capacidade de oferecer um financiamento 100% digital, de avaliar e trabalhar com os melhores integradores, validar o projeto, verificar a instalação, além de termos a capacidade de monitorar a performance do sistema por meio de um IoT (internet das coisas) proprietário”, ressalta Carrara.

Os recursos captados nesta rodada serão investidos em tecnologia, expansão comercial e novos produtos financeiros. O objetivo é acelerar o crescimento da fintech em um dos setores mais promissores do Brasil.

“Estamos animados em apoiar a Solfácil e o seu crescimento sustentável no Brasil, um dos mercados mais atrativos do mundo para energia solar e fintechs. Dada a experiência do time no setor e a resiliência do seu modelo de negócios, é uma oportunidade para reduzir o custo de energia para consumidores e empresas. No Brasil, onde o sol brilha durante o ano todo, a Solfácil tem um mercado fértil para construir um negócio amplamente transformador”, afirma Scott Sobel, sócio-fundador da Valor Capital Group.

Retorno financeiro

Segundo a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), em 2019 o setor de GD movimentou mais de R$6 bilhões, uma alta de 236% no número de instalações de sistemas fotovoltaicos em comparação com 2018. Já no primeiro semestre deste ano, esta alta foi de 90%, mesmo durante a pandemia da Covid-19.

De acordo com a Solfácil, um sistema fotovoltaico traz um alto retorno financeiro, além de ser sustentável. “A aquisição do sistema solar permite que o cliente passe a produzir imediatamente toda a energia que precisa. Além de gerar economia, a escolha também beneficia o meio ambiente”, afirma Carrara.

Solução para pequenos investidores

Nove em cada dez brasileiros querem produzir sua própria energia por meio de sistemas solares, segundo levantamento do Ibope. Porém, a última pesquisa realizada pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), aponta que apenas 8% dos brasileiros poupam dinheiro, o que prejudica o investimento neste tipo de sistema.

Com o objetivo de tornar este investimento acessível, a Solfácil criou uma linha de financiamento específica. Por meio desta solução, o cliente adquire o sistema sem precisar fazer investimento inicial.

Segundo a fintech, a economia é imediata, pois o cliente substitui grande parte da conta mensal de energia elétrica por uma prestação ainda menor, ou seja, o cliente já tem um ganho imediato e um ganho ainda maior quando o financiamento se encerrar.

 

Ericka Araújo

Ericka Araújo

Head de jornalismo do Canal Solar. Apresentadora do Papo Solar. Desde 2020, acompanha o mercado fotovoltaico. Possui experiência em produção de podcast, programas de entrevistas e elaboração de matérias jornalísticas. Em 2019, recebeu o Prêmio Jornalista Tropical 2019 pela SBMT e o Prêmio FEAC de Jornalismo.

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