Dados do novo relatório publicado pela IEA (Agência Internacional de Energia, na sigla em inglês) apontam que o número de empregos ligados a fabricação de equipamentos de energias renováveis vai mais que dobrar no mundo ainda nesta década, saltando dos atuais 6 milhões para 14 milhões em 2030.
Trata-se, segundo a Agência, de um crescimento que ajudará a fomentar ainda mais o setor para as próximas décadas. A previsão é que o número de empregos nesta área registrem uma expansão cada vez maior à medida que as transições energéticas forem avançando em todo o planeta.
“O mundo da energia está no alvorecer de uma nova era industrial – a era da fabricação de tecnologia de energia limpa – que está criando grandes novos mercados e milhões de empregos”, destaca o estudo, que fornece uma análise a nível global sobre a fabricação de tecnologias limpas, como painéis solares, turbinas eólicas, eletrolisadores para bombas de calor e hidrogênio.
Além do volume de empregos, o levantamento da IEA mostra ainda que o mercado global para as principais tecnologias de energia limpa fabricadas em massa valerá cerca de US$ 650 bilhões por ano até 2030 – mais de três vezes o nível atual – se os países em todo o mundo implementarem totalmente as suas promessas anunciadas.
“Se tudo que foi anunciado a partir de hoje for construído, o investimento que flui para a fabricação de tecnologias de energia limpa forneceria dois terços do que é necessário em atingirmos a neutralidade (mundial) de carbono”, afirmou Fatih Birol, diretor executivo da IEA.