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Fraunhofer ISE desenvolve célula solar de silício perovskita com eficiência de 31,6%

Instituto alemão é focado em pesquisas para soluções em energia solar
Fraunhofer ISE desenvolve célula solar de silício perovskita com eficiência de 31,6%
Instituto Fraunhofer de Sistemas de Energia Solar. Foto: Creative Commons/Fridolin Freudenfett/Divulgação

Pesquisadores do Fraunhofer ISE (Instituto Fraunhofer de Sistemas de Energia Solar), instituto alemão que desenvolve pesquisas em energia solar, desenvolveram uma célula solar de silício perovskita, medindo 1 cm², com eficiência de conversão de energia de 31,6%.

A célula é formada por uma camada de perovskita depositada em uma célula solar de HJT (heterojunção de silício) usando o que os pesquisadores chamam de “rota de fabricação híbrida”.

Os pesquisadores sugeriram que aplicar com sucesso tal camada a uma superfície texturizada é um pré-requisito importante para a produção industrial dessas células solares. 

O CalLab (laboratório de calibração), do Fraunhofer ISE, certificou o valor de eficiência de conversão de energia, que é o mais alto até o momento para uma célula solar de silício de perovskita que usa esse processo de deposição híbrida.

“Para atingir esse valor, nos concentramos na célula superior de perovskita e, em particular, otimizamos a passivação entre a camada de perovskita e a camada de transporte de elétrons”, disse a Dra. Juliane Borchert, líder do grupo de Materiais e Interfaces de Perovskita no Fraunhofer ISE.

“Esperamos que um aumento adicional na eficiência seja possível por meio de melhorias na célula inferior de silício”, afirmou Juliane.

A pesquisadora também observou que, “um método especial é necessário para aplicar a camada de perovskita uniformemente na superfície texturizada de silício,” sugerindo que mais trabalho será feito na célula em um futuro próximo.

“Em nossos laboratórios, estamos trabalhando em um processo híbrido combinado de deposição de vapor e deposição química úmida para superar esse obstáculo”, finalizou.

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O estudo

O estudo é resultado de dois projetos de pesquisa da Fraunhofer, “PrEsto” e “MaNiTU”, que buscaram investigar novos métodos e materiais de produção de células solares tandem de silício perovskita, respectivamente. 

O trabalho do instituto alemão contou com a contribuição de cientistas da KAUST (King Abdullah University of Science and Technology) na Arábia Saudita. 

Os pesquisadores da universidade árabe receberam destaque na imprensa no início do ano por desenvolverem outra célula tandem de silício perovskita, com uma eficiência de conversão de energia um pouco maior, 33,2%, em relação à atual, que tem eficiência de 31,6%.

A busca pelo desenvolvimento de células de perovskita, em escala industrial, segue em crescimento. Muitas instituições estão investindo em novas pesquisas em relação a este produto, que é uma mistura de composto orgânico e inorgânico, com a participação de diversos elementos químicos. 

Com informações da PV Tech

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Viviane Lucio
Jornalista graduada pela UNIP (Universidade Paulista) e especialista em jornalismo científico pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Possui experiência em produção de notícias, reportagens, fotografia, assessoria de comunicação e de imprensa.

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