O Brasil adicionou pouco mais de 182,8 mil sistemas de energia solar no segmento de GD (geração distribuída) no primeiro trimestre de 2023, segundo dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Trata-se do melhor desempenho da história do setor no período, superando o recorde de 2022 – quando foram registradas 165 mil conexões entre janeiro e março. Nos primeiros três meses de 2023, os estados que mais instalaram conexões foram: São Paulo (29,5 mil); Rio Grande do Sul (23,7 mil) e Minas Gerais (20,1 mil).
Os dados da Agência mostram ainda que os consumidores residenciais foram os que mais instalaram a tecnologia em 2023, com quase 80% das conexões (146,2 mil), um aumento de 7,9% em relação aos 135,5 mil sistemas fotovoltaicos do primeiro trimestre de 2022.
Já entre as faixas de potência, mais de 99,6% dos sistemas instalados de GD solar entre janeiro e março deste ano são de minigeração: 182,2 mil contra 600 de microgeração.
Potência instalada
Além do número de conexões registradas, o primeiro trimestre de 2023 também já é o que apresenta os maiores volumes de potência instalada no segmento de GD. Ao todo, foram mais de 1,85 GW nos primeiros três meses do ano.
Trata-se de um aumento de 18,5% e de 103,2% em relação aos números dos primeiros trimestres de 2022 (1,56 GW) e 2021 (0,91 GW), respectivamente.
De acordo com Bruno Bonfá, CEO da Megacomm, os números apresentados apenas demonstram a força que a energia solar possui no Brasil.
“Diferente das especulações e de até alguns rótulos que o setor obteve durante essa importante virada de ano, onde, de forma geral, estivemos expostos a mudanças de governo, mudanças de legislação e de cenários econômicos, a energia solar e o Brasil, seguem demonstrando sua força”, comentou.
Para o executivo, é mais do que claro que a GD solar seguirá em expansão, visto que o recorde de instalações registrado no primeiro trimestre de 2023 (frente aos anteriores trimestres) é sólido e não menos esperado.
“Cabe ao nosso mercado se sofisticar ainda mais e elevar o nível para não só preservar a sua expansão, mas também entregar mais qualidade aos consumidores. Costumo dizer que de fato é a primeira vez que temos a oportunidade de produzir uma comoditie tão significativa até em nossas residências, algo muito relacionado a independência energética do consumidor”, frisou Bonfá.
Uma resposta
Tudo venda do ano passado, de clientes querendo pegar a regra antiga. Vendas desse ano mesmo estão melhorando só agora.