Geração distribuída e armazenamento: caminhos para garantir segurança energética 

É preciso buscar novos caminhos para os desafios do suprimento de energia e potência
Geração distribuída e armazenamento caminhos para garantir segurança energética 
IEA estima que a energia solar deve atingir mais de 50% da matriz elétrica mundial em 2050

Para enfrentar a seca e garantir segurança energética até 2026, o MME (Ministério de Minas e Energia) tomou medidas visando antecipar cenários e problemas causados pela estiagem no sistema elétrico brasileiro. 

O ministro Alexandre Silveira se reuniu com o CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico), pediu a elaboração de plano de contingência ao ONS (Operador Nacional do Sistema) e traçou estratégias com a cúpula do governo para garantir o suprimento e evitar apagões. 

A questão é que as ideias apresentadas, até o momento, são apenas mais do mesmo: foco na utilização dos recursos hídricos e acionamento de termelétricas. Neste cenário, é fundamental considerar as mudanças climáticas e os impactos das medidas no meio ambiente. 

Segundo trabalhos realizados a partir das simulações utilizando os modelos climáticos globais do IPCC, períodos plurianuais de baixa precipitação, como o de 2013 a 2018, serão comuns nas regiões Nordeste, Norte e Sudeste. 

Apesar dos últimos verões de bonança, aproxima-se um novo período de seca que afeta as nossas hidrelétricas assim como o fornecimento de água para a agricultura, indústria e uso humano.

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As opiniões e informações expressas são de exclusiva responsabilidade do autor e não obrigatoriamente representam a posição oficial do Canal Solar.

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José Wanderley Marangon Lima
Conselheiro do INEL. Diretoria de Recursos Energéticos Distribuidos da ABGD. Professor titular voluntário da UNIFEI (Universidade Federal de Itajubá). Diretor presidente da MC&E (Marangon Consultoria & Engenharia. Atuou na Eletrobras, onde participou e coordenou estudos de operação e planejamento de Sistemas Elétricos. Também trabalhou na ANEEL como assessor de diretor. Esteve no Ministério de Minas e Energia como integrante do grupo que elaborou o Novo Modelo Elétrico Brasileiro.

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