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Grupo Leão Metais obtém economia de R$ 20 mil mensais com solar

Empresa investiu R$ 1,1 milhão na construção da usina, que está evitando a emissão de 373,5 toneladas de CO2 por ano
4 minuto(s) de leitura
O sistema possui um total de 322,64 kWp e foi instalado na cidade de Loanda (PR). Foto: Sunergia/Divulgação

Cada vez mais governos, empresas e indústrias estão em busca de alternativas para contribuir com a descarbonização do planeta e manter o aumento da temperatura global em, no máximo, 1,5°C.

Seguindo essa tendência, o Grupo Leão Metais Sanitários decidiu investir R$ 1,1 milhão na criação de sua própria usina solar. A planta, em funcionamento desde setembro de 2020, proporcionou uma economia de 38% na fatura de consumo energético da empresa.

Em menos de quatro anos após implementação do empreendimento, a conta de luz caiu de 52.097 kWh/mês para 39.379 kWh/mês, o que equivale a uma economia mensal de R$ 20.307,90.

O sistema, desenvolvido em parceria com a fabricante alemã de módulos fotovoltaicos AE Solar e com a empresa integradora Sunergia, possui 322,64 kWp e foi instalado em uma área de 1.700 m² de solo e 700 m² de telhado para alimentar um parque fabril de 29 mil m².

Área de 700 m² de telhado. Foto: Sunergia/Divulgação
Área de 700 m² de telhado. Foto: Sunergia/Divulgação
Área de 1.700 m² de solo. Foto: Sunergia/Divulgação
Área de 1.700 m² de solo. Foto: Sunergia/Divulgação

O espaço, localizado na cidade de Loanda (PR), tem capacidade para geração anual de 480.302 kWh de energia, evitando a emissão de 373,5 toneladas de CO2 por ano, valor estimado em comparação com a mesma geração de energia em fonte térmica (termoelétrica).

“Quando fechamos a parceria com a AE Solar e Sunergia, a expectativa de retorno de investimento seria de quatro anos, mas, antes desse período, já tivemos uma redução significativa não só em relação a emissão de poluentes, mas em relação ao custo da energia. Agora, projetamos reinvestir recursos valiosos para ampliação da produção e oferta de empregos”, afirmou Vinícius Mazali, diretor comercial do grupo.

“A Leão Metais tem um compromisso com seus clientes, sociedade e com o meio ambiente. Hoje, podemos trabalhar na produção de metais de qualidade com a tranquilidade de sabermos que não emitimos poluentes para o planeta”, ressaltou o executivo.

Inversores da SMA utilizados no projeto. Foto: Sunergia/Divulgação
Inversores da SMA utilizados no projeto. Foto: Sunergia/Divulgação

Tendência na indústria

De acordo com a pesquisa “Sustentabilidade e Liderança Industrial” da CNI (Confederação Nacional da Indústria), realizada em 2022, 48% das indústrias brasileiras adotaram o uso de fontes renováveis na linha de produção.

Além disso, para 20¨% delas, o uso de renováveis é a primeira ação sustentável prioritária a ser trabalhada, seguida de ações para reduzir a geração de resíduos sólidos na produção.

O estudo revelou ainda que o principal foco de investimento em sustentabilidade das indústrias brasileiras para os próximos dois anos será em uso de fontes renováveis.

Por meio da energia solar, por exemplo, o Brasil evitou no último ano a emissão de 33,4 milhões de toneladas de gás carbônico na atmosfera. Com um salto na capacidade instalada de 14,1 GW, em 2021, para 24 GW, em 2022, a expectativa agora é de que a curva de crescimento de energia fotovoltaica alcance os 35 GW ainda em 2023.

“A AE Solar está preparada para contribuir com esse novo momento da indústria nacional, no qual as empresas buscam por alternativas em relação à geração de energia sustentável”, comentou Ramon Nuche, diretor geral da AE Solar para a América Latina.

Na visão dele, a parceria com a Leão Metais Sanitários é apenas uma amostra de como a energia fotovoltaica pode contribuir com a descarbonização do planeta. “Estamos muito contentes com esse resultado e prontos para contribuirmos com muito mais”.

“Hoje vejo que, sem dúvidas, a solar é o elemento chave na transição energética e a forma mais tangível de transformarmos a sociedade em zero emissão de carbono”, finalizou Nuche.

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Mateus Badra
Jornalista graduado pela PUC-Campinas. Atuou como produtor, repórter e apresentador na TV Bandeirantes e no Metro Jornal. Acompanha o setor elétrico brasileiro desde 2020.

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