Um incêndio atingiu, no último sábado (04), o segundo andar de um escritório de contabilidade, localizado no Parque Amazônia, na cidade de Goiânia (GO).
O Corpo de Bombeiros foi acionado, por volta de 12h, após os funcionários da empresa e vizinhos observarem que o fogo estava saindo do inversor do sistema fotovoltaico, instalado no teto do prédio.
Segundo Regiane Cavalcante, capitã do Corpo de Bombeiros, que atendeu a ocorrência, parte superior do prédio foi totalmente atingida, o forro do teto, que é de PVC, ficou destruído, e alguns móveis também foram queimados.
Ao total, 12 homens trabalharam para conter as chamas, que foram controladas. As causas do incêndio ainda não foram divulgadas, mas a suspeita é que tenha ocorrido no sistema solar. Não houve vítimas. “O proprietário do local irá acionar o pessoal da manutenção, que fez a instalação, para ver o que aconteceu”, concluiu Regiane. As causas do incêndio
Possíveis causas de incêndios em sistemas FV
De acordo com Mateus Viturini, especialista em sistemas fotovoltaicos, existem muitas possibilidades de incêndio, entre elas estão as falhas em ponto de conexão e a falta de empresas capacitadas para a instalação das usinas. “Conexões mal feitas, por exemplo, geram risco de arco elétrico de alta intensidade no lado CC – com difícil extinção e podendo chegar a temperaturas elevadas”, apontou.
Artigo técnico: Saiba os reais riscos de incêndios em sistemas fotovoltaicos
Para então evitar ocorrências como esta, ele explica que a observância do torque correto de aperto dos parafusos, bem como o uso de terminais adequados para realizar a fixação e o paralelismo de cabos, minimiza o risco de conexões frouxas, maus contatos e arcos elétricos que podem causar incêndios na string box ou no inversor. “Instaladores de sistemas fotovoltaicos devem sempre ter a sua disposição um torquímetro, além de outras ferramentas apropriadas para os dispositivos com que ele trabalha”, enfatizou.
Artigo técnico: Incêndio em sistemas FV: os perigos do arco elétrico
Ademais, Vinturini ressaltou que um sistema solar é um projeto de engenharia. E, como todo projeto, é importante que seja realizado por profissionais competentes.
“As plantas fotovoltaicas não são inerentemente inseguras. Temos hoje mais de 500 mil usinas instaladas e poucas notícias de acidentes sérios. Entre os que notamos, um é sempre comum: erro de projeto ou erro de instalação”, exemplificou. “No caso, é preciso um corpo normativo muito bom que define uma série de proteções obrigatórias e boas práticas de montagem”, concluiu o especialista.
Fontes: Jornal Anhanguera / O Popular
Imagem: Divulgação / Corpo de Bombeiros
6 respostas
Quando estava fazendo orçamento, tive a sorte de encontrar uma empresa que me ofereceu a opção dos microinversores da APSYSTEM.
Optei por fechar com eles, e, ao ver essa reportagem, só me vem a cabeça que essa foi a melhor escolha que fiz ao investir em energia solar. Paguei um pouco mais caro, porém a segurança da minha família vem em primeiro lugar!
Pesquisem a procedência das empresas, desconfiem de orçamentos muito baratos.
Muito aventureiro brincando de instalar sistema fotovoltaíco.
Esquecem que isso envolve vidas humanas e patrimônio. Os consequências podem ser irrevessíveis.
Ótima Matéria do Canal Solar.
Disse tudo meu amigo, tem que pegar o problema na raiz , taí o início !!
Falou tudo amigo!!!!
Sérgio – Aracaju/SE.
Gestor Comercial.
Além da necessidade dos órgãos competentes envolvidos serem atuantes, vizualisamos também a necessidade das instituições bancárias exigirem um mínimo de avaliação das empresas que tomam suas linhas de créditos aos clientes e fazem o que querem… E o principal:. ENSINAR O CLIENTE A COMPRAR ENERGIA SOLAR!. Precisamos encontrar mecanismos de divulgar mais este ponto:. COMO ESCOLHER UMA EMPRESA E COMO FISCALIZAR PÓS-INSTALAÇÃO. Criar diretrizes do processo importante de Instalação, seguindo manuais do fabricante…
Ótima matéria!! Primeiro tem que tirar de circulação esses vendedores de curso ead que diz que fotovoltaica e sinsimples, en segundo esses Engenheiros que vendem homologação a distância. O CREA tem que ser mais rígido.