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Indústria de embalagem plástica economiza 75% com energia solar

Usina da Multipack Nordeste, que possui quase 350 kWp, ocupa uma área de 1,7 mil m² do telhado da fábrica
Planta fabril da Multipack Nordeste recebeu a instalação de uma usina de energia solar. Foto: Enerbras/Divulgação

Em uma fábrica de embalagens, a máquina de transformação de plásticos é o item que mais consome eletricidade. Diante da alta constante das tarifas de energia, fontes renováveis se tornaram alternativa para empresas deste segmento manterem a produção com menos custo.

É o caso da Multipack Nordeste, que produz em média sete milhões de peças por mês, entre potes para sorvetes, garrafas e galões PET para água, refrescos e produtos de limpeza.

Para reduzir a conta de luz, a companhia instalou uma usina solar na planta da zona industrial de Macaíba, no Rio Grande do Norte. No total, estão obtendo uma economia de 75%.

Antes, pagavam em torno de R$ 17 mil por mês, valor que corresponde a cerca de 5% das despesas da fábrica. Com pouco mais de seis meses da instalação, o sistema reduziu os gastos com a eletricidade para R$ 4 mil mensais. Por enquanto, a economia gerada é usada no pagamento do financiamento do projeto.

Glauber Jacome, diretor da Multipack, ressalta que a economia proporcionada pela tecnologia fotovoltaica foi decisiva para investir em um sistema de geração própria de energia.

“Já usávamos há três anos a solar em outra empresa do grupo, a fábrica de produtos de limpeza, e no ano passado resolvemos instalar a usina fotovoltaica na fábrica de embalagens”, afirma.

Inversores Fronius Eco 27.0. Foto: Enerbras/Divulgação
Inversores Fronius Eco 27.0. Foto: Enerbras/Divulgação

Projetado pela Enerbras Energias Renováveis, a usina ocupa uma área de 1,7 mil m² do telhado da fábrica. O sistema, com quase 350 kWp, conta com cerca de 800 módulos de 440 W da Axitec, conectados a nove inversores Fronius Eco 27.0, capazes de gerar 600 mil kWh.

Segundo Helder Ferreira, diretor geral da Enerbras no Brasil, o modelo Eco da Fronius foi o mais indicado para o projeto, pela confiabilidade e baixo custo de manutenção.

“Além de possuir um sistema de monitoramento com memória prolongada, que protege os dados históricos em caso de perda de comunicação com a Internet, de oferecer a possibilidade de instalação do Smartmeter (medidor de energia inteligente). A confiabilidade da marca e o suporte técnico direto no Brasil que ela oferece também foram decisivos para a escolha”, conclui o executivo.

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Mateus Badra
Jornalista graduado pela PUC-Campinas. Atuou como produtor, repórter e apresentador na TV Bandeirantes e no Metro Jornal. Acompanha o setor elétrico brasileiro desde 2020.

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