Com o mercado de GD (geração distribuída) passando por um processo de amadurecimento e transformações significativas, empresas de energia enfrentam o desafio de se reinventar para atender a uma demanda crescente por soluções mais integradas e diversificadas.
Em entrevista ao Canal Solar, Harry Neto, diretor de Solar & Building da WEG, abordou os principais movimentos estratégicos da empresa e compartilhou sua visão sobre o futuro do setor.
Durante a conversa, Harry destacou o impacto de fatores econômicos, como os juros elevados e o aumento de impostos, no ritmo de crescimento do mercado solar, além de analisar as oportunidades para tecnologias como baterias, inversores híbridos e carregadores rápidos para veículos elétricos.
O executivo também discutiu o papel do retrofit no contexto atual e como os integradores estão se posicionando como hubs de soluções energéticas completas, agregando valor com automação, armazenamento e eficiência energética.
O diretor de Solar & Building da WEG ainda revelou os planos da multinacional para expandir sua presença na América Latina, com foco em mercados como México, Colômbia e Argentina, além de explorar novos horizontes na África do Sul.
Ele reforçou a importância de inovação e credibilidade para conquistar novos clientes e fortalecer o mercado de energia solar, mesmo diante de um cenário desafiador.
A entrevista traz uma análise aprofundada das tendências e oportunidades que moldarão o setor em 2025, explorando como empresas e integradores podem se adaptar para prosperar em um mercado em transformação.
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Uma resposta
Sou seguidor assíduo do canal solar. E gostaria de ver um debate sobre armazenamento que ainda não vi no mercado. armazenamento de de energia direto dos módulos, ou seja, se podemos armazenar energia em CC direto dos módulos e essa energia ser liberada aos inversores apenas no horário de alta demanda, após as 17 ou 18 horas. isso permitiria que usinas mais antigas, inclusive GD1, pudesse expandir sua geração e injeção por mais tempo.