Metrô de SP quer custear gastos com energia por meio de fontes renováveis

O Metrô se SP vai considerar o melhor resultado econômico-financeiro e o impacto socioambiental

O Metrô de São Paulo autorizou 14 empresas e consórcios a elaborem estudos para a implantação de um sistema de geração de energia limpa e renovável para alimentação das linhas e estações da companhia.

Segundo a empresa, o objetivo é gerar novas receitas e reduzir os gastos com energia, que atualmente é o segundo maior gasto da companhia, por meio de fontes sustentáveis.

A companhia definiu que as empresas e consórcios desenvolvam um projeto que produza ao menos 120 MW por mês, dos quais 60 MW serão fornecidos para utilização na tração dos trens e alimentação elétrica das estações das linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata.

Já o excedente será vendido no mercado de energia, gerando novas receitas ao Metrô e ao parceiro comercial que será selecionado para a execução do projeto.

Fonte solar fotovoltaica é a favorita

A companhia também afirmou que poderá disponibilizar cerca de 200 mil m² de área das coberturas das estações e pátios de manutenção para a instalação de painéis solares para geração de energia fotovoltaica.

Ainda segundo a empresa, os estudos poderão propor outras áreas na cidade de São Paulo, de propriedade do Metrô, como terrenos remanescentes de obras de expansão da rede, para instalação de módulos fotovoltaicos, ou até mesmo a implantação de unidades geradoras em outras regiões do país.

As empresas têm 120 dias para concluir seus projetos que devem apresentar soluções para a geração e fornecimento desse tipo de energia, em acordo com as normas da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).

O melhor estudo poderá compor o futuro edital para a contratação do serviço. Para isso, o Metrô se SP vai considerar o melhor resultado econômico-financeiro e o impacto socioambiental, além das melhores técnicas de elaboração.

Imagem de Ericka Araújo
Ericka Araújo
Head de jornalismo do Canal Solar. Apresentadora do Papo Solar. Desde 2020, acompanha o mercado fotovoltaico. Possui experiência em produção de podcast, programas de entrevistas e elaboração de matérias jornalísticas. Em 2019, recebeu o Prêmio Jornalista Tropical 2019 pela SBMT e o Prêmio FEAC de Jornalismo.

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