Microinversores Hoymiles operam duradouramente em ambientes marinhos

Equipamentos foram submetidos a testes de névoa salina, temperatura e exposição ultravioleta
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Produto reduz custos de operação e manutenção e riscos de falha. Imagem: Hoymiles/Reprodução

Até o final de 2024, o Brasil deve atingir 150 MWp de capacidade instalada em usinas solares flutuantes. Já no mundo, o segmento deverá ultrapassar os 6 GW de potência instalada até 2031.

Conforme estimativas da Wood Mackenzie, a previsão é que ao menos 15 países ultrapassem a marca de 500 MW. A tecnologia também deverá apresentar um crescimento estável, com uma taxa de evolução anual de 15%

Atento a este mercado, a Hoymiles realizou testes rigorosos em seus microinversores e o resultado foi positivo: os mesmos operaram de forma estável para aplicações fotovoltaicas flutuantes

Confira, abaixo, alguns testes que os produtos da fabricante passaram em ambientes marinhos e sob condições ambientais extremas.

Microinversores da companhia já estão apresentando ótimos resultados em um sistema solar flutuante de 300 kW em Israel. Hoymiles/Divulgação
Equipamentos proporcionaram eficiência excepcional e confiabilidade todos os dias para o projeto em Israel. Imagem: Hoymiles/Divulgação

Teste de névoa salina

O teste de névoa salina de nível industrial é um método comumente usado para avaliar a resistência à corrosão de produtos industriais. Ao simular a corrosão em ambientes marinhos, o teste examina a durabilidade do equipamento em condições ambientais adversas.

Durante o teste, a solução geralmente é exposta à névoa salina ou água salgada por um período de tempo designado, enquanto é observado quanto a ferrugem, corrosão ou outros danos na superfície.

Os microinversores da Hoymiles, incluindo terminais de conexão e gabinetes, foram submetidos a testes de névoa salina e aprovados – o que significa que os mesmos têm excelente resistência à corrosão e são capazes de operar de forma estável por longos períodos de tempo em ambientes marinhos. 

Segundo a companhia, geralmente, os produtos que passam neste teste são seguros para uso em engenharia offshore, equipamentos marítimos, energia eólica costeira e outros cenários propensos à erosão por névoa salina.

Teste de temperatura e umidade

O teste de temperatura e umidade é um procedimento de avaliação essencial projetado para avaliar a resiliência e resistência dos equipamentos sob condições ambientais extremas. Entre os itens importantes estão:

  • Teste constante de umidade e operação térmica: o objetivo é testar a temperatura e umidade máximas em que o produto pode trabalhar, sem afetar o desempenho do mesmo;
  • Teste de temperatura de 85 ℃ e umidade de 85%: isso simula condições ambientais adversas para garantir que os componentes internos do microinversor ainda sejam confiáveis ​​por um longo tempo.

Esses testes podem garantir o desempenho durável dos sistemas fotovoltaicos em altas temperaturas e condições úmidas típicas das áreas costeiras. De acordo com a empresa, os microinversores Hoymiles e os componentes internos são construídos pensando na longevidade, reduzindo custos de operação e manutenção e riscos de falha.

Teste de exposição ultravioleta

Já o teste de exposição ultravioleta (UV) é um método que avalia o desempenho de durabilidade de materiais e produtos. Ao simular a exposição UV da luz solar, o teste examina a durabilidade do equipamento em ambientes externos.

Durante o teste, os microinversores são expostos à luz UV por um determinado período de tempo e então são observados quanto a alterações de cor, rachaduras, desbotamento ou outros sinais de envelhecimento. 

A aprovação no teste de exposição UV significa que o produto tem um bom desempenho antienvelhecimento e pode resistir à radiação UV da luz solar – e outros fatores ambientais naturais. 

Os equipamentos qualificados podem ser usados ​​com segurança em aplicações externas, como fachadas de edifícios, decoração externa, energia solar fotovoltaica e outros cenários que geralmente estão sob luz solar direta.

A Hoymiles afirmou que realiza testes rigorosos de exposição a UV por meio de institutos terceirizados para garantir que o produto – incluindo gabinete, conectores e cabos – possa suportar altos níveis de exposição a UV.

Vantagens das usinas FV flutuantes

Os sistemas fotovoltaicos flutuantes podem ser instalados na superfície da água, como mar, lagos e reservatórios, por exemplo. O uso eficaz de espaços aquáticos para implantação de painéis oferece uma série de vantagens:

  • A água resfria os módulos e, portanto, melhora a eficiência da geração de energia;
  • As usinas solares flutuantes podem mitigar a evaporação da água, melhorar o ambiente aquático circundante e contribuir para a conservação ecológica e hídrica.

“À medida que a tecnologia continua a amadurecer e os custos diminuem, houve um aumento notável nos investimentos em energia solar flutuante a nível mundial. Como resultado, espera-se que surja como um importante motor de crescimento para a indústria fotovoltaica”, estimou a Hoymiles. 

Desafios em PV flutuante

Ao contrário dos sistemas fotovoltaicos em solo, aqueles que flutuam na água estão expostos a mais incertezas e desafios ambientais.

  • Os componentes do sistema devem ser duráveis ​​o suficiente para suportar exposição prolongada em condições úmidas;
  • O layout deve ser cuidadosamente projetado, incluindo a colocação de módulos fotovoltaicos, inversores, suportes, etc.

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Imagem de Mateus Badra
Mateus Badra
Jornalista graduado pela PUC-Campinas. Atuou como produtor, repórter e apresentador na TV Bandeirantes e no Metro Jornal. Acompanha o setor elétrico brasileiro desde 2020.

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