“Atualmente, temos 42 MWp de usinas solares flutuantes no Brasil. Até o começo do ano que vem, devemos expandir para 100 MWp e, até o final de 2024, devemos atingir 150 MWp de capacidade instalada”. Estas são as projeções de Alves Teixeira Filho, CEO da Apollo Flutuantes.
Durante showroom que está sendo realizado em Campinas (SP), o executivo discorreu sobre o funcionamento de tais tecnologias e quais são os principais benefícios.
“O objetivo básico do evento é desmistificar o conceito de usina flutuante. Todo mundo já ouviu falar, mas ninguém sabe o que é. Então, o intuito é trazer as pessoas para que as mesmas entendam as suas complexidades”, disse.
Mercado global de energia solar flutuante pode dobrar até 2031
“Para grandes obras, por exemplo, os benefícios extrapolaram um valor gigantesco. Com a queda dos vetos presidenciais da Lei 14.330, hoje pode-se construir uma usina de GC (geração centralizada) em cima d’água e vender energia elétrica como GD (geração distribuída)”, relatou Teixeira.
Portanto, na visão dele, as mudanças da lei ocasionaram uma corrida pelos sistemas fotovoltaicos flutuantes, que estão em pleno crescimento no país.
Mais sobre o showroom
O showroom é uma iniciativa das empresas AE Solar, SMA, Fortlev, Royal FIC, Transmaq, Apollo, Getpower, Fiori, Altus, On-Off Grid, em parceria com a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
No local, os visitantes tiveram a oportunidade de conhecer uma usina flutuante com módulos bifaciais de 690 W da AE Solar e um inversor trifásico de 12 kW da SMA.
De acordo com o CEO da Apollo Flutuantes, quem está fazendo flutuante com painéis comuns, que tem backsheet traseiro, o grau de infiltração de água é muito grande dentro. “Daí, o efeito PID começa a disparar e você perde o módulo”.
“É mais caro que usina no solo? Sim, mas só pela energia que produz, por trabalhar mais fria, já paga a diferença. Sabemos que o calor é um fator que causa o envelhecimento do painel”, concluiu.
Serviço
Data: 28 a 31 agosto 2023, das 10h às 17h30;
Endereço: TMW Energy, localizado na Rua Walter Franco de Lima, Parque Xangrilá, em Campinas (SP).
Preço: entrada gratuita.