Mori Energia espera atingir marca de R$ 1 bi de investimentos em GD em 2021

a empresa ampliou o serviço de geração solar para residenciais e produtores rurais mineiros desde o começo de agosto

O diretor da Mori Energia, Bruno Shiraga, disse, durante participação no podcast Papo Solar, que a empresa espera atingir a marca de R$ 1 bilhão de investimentos em GD (geração distribuída) fotovoltaica em 2021.

“Nesses últimos dois anos, fizemos investimentos em mais de R$ 700 milhões. Agora, pensando no futuro, estamos buscando aumentar o nosso portfólio e superar a marca de R$ 1 bi em GD, levando maiores benefícios para pessoas físicas, jurídicas e produtores rurais, que sabemos que necessitam ter uma maior competitividade do ponto de vista financeiro. A partir disso, conseguimos democratizar o acesso a uma energia 100% renovável e limpa”, destacou Shiraga.

Ao longo do podcast, ele também comentou sobre a Mori ter ampliado o serviço de geração solar para residenciais e produtores rurais mineiros desde o começo de agosto, com possibilidade de economia de 12% a 20% na conta de energia sem necessidade de investimento inicial ou fidelização. A modalidade estava, até então, disponível apenas para comércios, condomínios e pequenas indústrias.

“Hoje, conseguimos oferecer um benefício para todas as pessoas, desde consumidores residenciais e rurais, até empresas e comércios, por exemplo. Ou seja, conseguimos atender o maior espectro possível de pessoas dentro da nossa operação. Muitas pessoas acabam falando que a solar é caro. Porém, hoje você não precisa investir para ser sustentável e economizar, basta acessar nosso site e aderir nossas comunidades solares”, explicou o executivo.

De acordo com o empreendedor, a contratação da energia é feita totalmente pelo site da empresa. No plano residencial é preciso que o contratante tenha um consumo médio a partir de R$ 300. Já para planos comerciais ou rurais, a média deve ser a partir de R$ 500.

Resiliência frente à pandemia

Para Shiraga, o maior desafio da Mori foi desenvolver, em conjunto a equipe, projetos que possuem hoje 180 MW instalados em Minas Gerais. “Tivemos que queimar etapas em virtude da quantidade de projetos que instalamos. Foram mais de 34 usinas em mais de 17 municípios de MG. Apesar da pandemia da Covid-19, estamos conseguindo implementar um ritmo acelerado de conexão”, comentou.

“O conselho que dou é que nunca desista. Tenha resiliência e propósito de desenvolver um negócio. No Brasil, não é uma tarefa simples. Passamos quatro anos estruturando a Mori até conseguirmos chegar ao estágio que estamos hoje. Nos preparamos para ter esse crescimento e aproveitar esse momento. Buscamos por parceiros que entenderam nosso projeto, nossa filosofia e que tiveram o mesmo ideal. O mercado brasileiro vem crescendo exponencialmente, portanto, caso você esteja bem preparado, será possível capturar grandes oportunidades que estarão no setor”, concluiu o executivo.

Sobre a Mori

De acordo com Bruno Shiraga, a Mori é uma empresa 100% integrada. “Desenvolvemos desde o projeto até a construção da usina e operação dela. Com isso, oferecemos soluções de eficiência energética, que provém ao cliente final uma economia na sua conta de energia. A construção da planta é terceirizada, mas o projeto é desenvolvido internamente pela nossa área de engenharia. Dentro de todas as etapas, a única parte que não é realizada pela Mori (in-house) é a construção”, explicou.

Imagem de Mateus Badra
Mateus Badra
Jornalista graduado pela PUC-Campinas. Atuou como produtor, repórter e apresentador na TV Bandeirantes e no Metro Jornal. Acompanha o setor elétrico brasileiro desde 2020.

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