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Mulheres na energia solar: sua formação e o mapeamento da atuação no setor

Segundo a IRENA, no escopo mundial as mulheres ocupam 32% dos empregos nas áreas de energias renováveis

Autor: 11 de fevereiro de 2021março 18th, 2021Opinião
17 minutos de leitura
Mulheres na energia solar: sua formação e o mapeamento da atuação no setor

Desde o início da existência da humanidade, seu desenvolvimento está associado em  grande parte ao uso de diferentes formas de energia, segundo a disponibilidade de cada momento e lugar.

A energia elétrica é, sem dúvida, um vetor de desenvolvimento social e  econômico de um país.

O mapa da exclusão elétrica no Brasil revela que as famílias sem acesso à energia estão majoritariamente nas localidades de menor IDH (índice de desenvolvimento humano) e nas famílias de baixa renda (Brasil, 2019). 

Além disso, sabe-se que os estudos realizados para a avaliação destes itens não consideram a desigualdade de gênero, ou seja, “a maioria dos dados assume implicitamente uma distribuição igual de recursos entre os membros do domicílio, o  que tenderia a subestimar a pobreza entre as mulheres” (IPEA, 2017). 

O Brasil demorou a “deixar” a visão monoenergética quando comparado aos demais  países devido à abundância hídrica que o mesmo possui.

No entanto, devido ao apagão de 2001 teve que adotar uma nova postura, e com isso tem-se hoje a energia eólica já estabelecida e a energia solar fotovoltaica crescendo exponencialmente. 

Da mesma forma, há evidências de que  a diversidade em espaços importantes de decisão aumenta a eficiência da própria ciência produzida (Nielsen et al., 2017), já que a visão diversa e plural enriquece as possibilidades e aumenta o número de soluções, o que leva, inclusive, a impactos no mundo econômico (Hunt  et al., 2015). 

Considerando os 17 objetivos para o desenvolvimento sustentável propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU, 2015) identifica-se que a utilização da energia solar e a erradicação das  desigualdades de gênero estão representadas por mais da metade destes (8 dos 17 objetivos). 

A Rede Global de Mulheres para a Transição Energética (Global Women’s Network for the Energy Transition – GWNET, 2020) afirma que “a diversidade e a inclusão são primordiais na transição para as energias renováveis. Se a diversidade de gênero não for priorizada não ocorrerão mudanças”. 

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2019), a população brasileira é composta por 51,7% de mulheres, que são também maioria com  formação no ensino superior. Por outro lado, o salário das mulheres é, em média, 75% do salário dos homens. 

Ainda, conforme os dados do IBGE (2019), outro fato a ser destacado é que no Brasil somente 10,5 % dos assentos são ocupados por mulheres na câmara de deputados, enquanto no mundo as mulheres ocupam 23,6%. 

Na área científica, 49% da produção é  publicada por mulheres (Agência Brasil, 2019), porém este dado deve ser avaliado analiticamente, pois em aproximadamente 100% dos artigos há homens autores. Na área da  engenharia, somente 29% dos pesquisadores são mulheres.

Seguindo a tendência, no que se  refere ao número de postos de trabalho, em ciências exatas 32% são ocupados por mulheres e nas engenharias o número é um pouco superior, de 39% (Bolzani, 2017). 

Além disso, quando  se analisam os espaços de liderança e protagonismo há uma evidente sub-representação das mulheres. Por exemplo, o número de mulheres bolsistas de produtividade em pesquisa 1A do CNPq na área de ciências exatas/engenharia é baixo, de apenas 20% (Inep, 2016) (Valentova  et al., 2017). 

Observa-se que o percentual de mulheres diminui desproporcionalmente à medida que se avança na carreira, fenômeno conhecido como segregação vertical ou hierárquica  (Rossiter, 1982), popularmente conhecido como efeito tesoura. Para todos os âmbitos científico-tecnológicos, encontra-se uma situação similar: apesar de uma presença relevante, as mulheres têm escassa ou nula visibilidade em posições estratégicas.  

A maternidade é um fator que explica também a diferença de mulheres em posições estáveis e prestigiosas na carreira científica (Freeman et al., 2009), pois mulheres com filhos têm 38% menos chance de atingir estas posições em todas as áreas do conhecimento (Mason et al., 2013) e sabe-se que por um período de até 4 anos após a maternidade ocorre uma  diminuição da produtividade das pesquisadoras (Andrade, 2018).  

No setor energético a predominância de homens também é notada.  Segundo uma pesquisa realizada pela IRENA (2019), no escopo mundial as mulheres ocupam 32% dos empregos nas áreas de energias renováveis. 

Nas energias não renováveis esse número cai para 22%. Essa diferença pode dever-se ao fato de que o setor energético renovável  apresenta uma dimensão mais multidisciplinar do que o setor não renovável. Ainda assim, mesmo as mulheres apresentando uma participação mais presente nas energias renováveis, o  desequilíbrio de gênero no setor energético é bastante destacado.  

Esse desequilíbrio é refletido nos fóruns de decisões. Como consequência, a invisibilidade de mulheres atuando no setor desestimula meninas a estudar ciências e/ou engenharia. Os  desafios são urgentes e inescapáveis. 

Para preencher essa lacuna e estimular a participação de  mais mulheres no setor energético, tem-se observado mundialmente a formação de muitas organizações que defendem a equidade e equilíbrio de gênero no setor. 

As organizações de mulheres no setor também têm aumentado nos últimos anos, visando sensibilizar a sociedade nas questões de gênero e para impulsionar as atividades das mulheres na área. 

Um exemplo bastante relevante e de forte atuação é a GWNET (2020), uma rede internacional estabelecida  em 2017 que tem como objetivo avançar a transição energética por meio do empoderamento de mulheres que atuam no setor energético com a formação de redes de networking e programas  de mentoria e treinamento.  

No Brasil tem-se notado uma tendência de aumento da atuação das mulheres na área de energia. Por exemplo, no VII Congresso Brasileiro de Energia Solar (CBENS), em 2018, 27% dos participantes eram mulheres. 

Este número é significante em comparação com outros números supracitados, porém ainda é uma fração pequena no setor. Com o objetivo de tornar visíveis mulheres líderes nos campos científico, tecnológico, empresarial e industrial, e mostrar modelos alternativos aos que geralmente são divulgados na mídia de comunicação e promover mudanças em nossos ambientes de trabalho, formou-se a Rede Brasileira de Mulheres na Energia Solar (Rede MESol). 

A Rede MESol busca conectar as mulheres do setor para  discutir oportunidades e desafios enfrentados, assim como promover ações que incentivem a inclusão e permanência de mulheres na área. 

Sabe-se que a falta de uma rede de contatos de mulheres na área e de referências de sucesso de mulheres para o setor corroboram com a pouca presença e a pequena liderança de mulheres no setor energético. 

Sendo assim, este artigo tem como objetivo mostrar a realidade das mulheres no setor da energia solar, propondo um diagnóstico do cenário da desigualdade de gênero no Brasil através dos resultados obtidos pela Rede Brasileira de Mulheres na Energia Solar, além de discutir as possíveis consequências de tais dados. 

Rede brasileira de mulheres na energia solar

A Rede MESol foi formada após a realização do I Encontro de Mulheres na Energia Solar, em junho de 2019, no Laboratório Fotovoltaica-UFSC. A rede é constituída por um grupo  de mulheres com formação científica e técnica que pesquisa, que ensina e trabalha na área da conversão da energia solar. 

Ela se formou em torno de um diagnóstico compartilhado sobre a  desigualdade de gênero nos âmbitos de trabalho, com a intenção de analisar suas causas e desenvolver propostas que permitam melhorar esta situação. 

A rede também compartilha a visão da necessidade de avançar em direção a um novo  modelo de energia renovável, limpo, distribuído e democrático. Acredita que a energia solar deve ser um pilar fundamental deste futuro modelo. 

Não apenas por se tratar de uma tecnologia renovável, que não produz resíduos ou emite CO₂ e cujo custo já é semelhante ao de outras  fontes tradicionais, mas também porque possui duas características fundamentais para esse  novo modelo. 

Primeiro, a radiação solar é um recurso geograficamente distribuído, especialmente disponível em áreas do planeta onde a maioria da população vive sem acesso à energia elétrica. Segundo, a natureza modular da energia solar, principalmente da tecnologia fotovoltaica, permite o desenvolvimento de sistemas distribuídos. 

Esse aspecto permite que os  cidadãos se tornem produtores da energia que consomem, democratizando o sistema elétrico, reduzindo a poluição nas cidades e aumentando nossa soberania energética. 

Como primeira ação, a Rede MESol elaborou um formulário contendo perguntas  abertas, de múltipla escolha e dicotômicas acerca da identificação e da descrição das respondentes, além de experiências e opiniões sobre a desigualdade de gênero no setor. 

Foram também preparadas questões específicas sobre a maternidade, respondidas apenas pelas respondentes que são mães. Dessa maneira, foi possível obter resultados quantitativos e qualitativos sobre as  mulheres que atuam na área da energia solar no Brasil.  

O formulário online foi enviado por e-mail para uma lista de contatos de 419 mulheres do setor e foram obtidas 132 respostas em menos de três meses. Para obter um maior número de respostas, o questionário foi mantido curto, exigindo menos de 15 minutos para seu  preenchimento, e continua disponível para que mais  mulheres possam respondê-lo, visando contemplar a diversidade que há em todo o setor, e  posteriormente permitir a divulgação de resultados mais realísticos possíveis. 

Nenhuma informação pessoal de identificação foi utilizada, para não existirem problemas de confidencialidade. 

Resultados obtidos pela ação do questionário da Rede MESol

As Figuras 1 e 2 mostram os resultados do perfil das entrevistadas. Na Figura 1 é exibida a idade e na Figura 2 é mostrada a distribuição por setor de trabalho das mulheres participantes. A maioria das respondentes tem idade de 26 a 35 anos e uma parcela muito pequena tem mais do que 56 anos. 

Isso pode ser explicado pelo crescimento da potência instalada em centrais e sistemas fotovoltaicos conectados à rede (BEN, 2019), que é relativamente novo no Brasil devido à geração distribuída, e pela maior disseminação do questionário on-line entre jovens,  porém também pode corroborar a ideia da segregação vertical, explicada em Rossiter (1982).  

Sobre o setor de atuação das participantes da pesquisa, nota-se a quase igualitária distribuição  entre mulheres que trabalham em empresas privadas e em ensino e pesquisa, havendo inclusive mulheres que trabalham nos dois setores.

Figura 1. Distribuição etária das mulheres participantes da pesquisa

Figura 2. Classificação por setor de trabalho das mulheres participantes da pesquisa

Dentre as perguntas acerca da maternidade, identificou-se que 42% das respondentes são mães. Dentre elas, 47% tiveram apoio do(a) supervisor(a), orientador(a) ou chefe para continuar o aleitamento materno após o fim da licença maternidade. 

A Figura 3 mostra a situação de aleitamento materno das mães respondentes. O gráfico mostra que somente 76% das respondentes mães tiveram aleitamento materno em livre demanda. Dessas, 40% amamentaram  até seis meses, 36% amamentaram entre seis meses e um ano, 17% mais de um ano e 10% não  responderam essa pergunta. 

Figura 3. Respostas à pergunta relacionada à maternidade: “Teve aleitamento materno em livre demanda? Por quanto tempo?”

Figura 3. Respostas à pergunta relacionada à maternidade: “Teve aleitamento materno em livre demanda? Por quanto tempo?”

Identificar o papel da Rede MESol no setor é sem dúvida um grande desafio pois, conforme já foi mencionado anteriormente, há diversos problemas em relação ao tema. 

Por isso, uma das perguntas do questionário foi “Na sua opinião, qual deveria ser o papel de uma rede de mulheres na energia solar?”, e por meio desta obtiveram-se diferentes respostas que foram incluídas em uma ferramenta web de visualização intuitiva – Infogram (2020) – através das palavras-chave. 

Podem-se identificar na Figura 4 as palavras que foram mais mencionadas em tamanho maior, e as menos mencionadas em tamanho proporcionalmente menor.

Figura 4. Respostas da pergunta “Na sua opinião, qual deveria ser o papel da Rede Brasileira de Mulheres na Energia Solar?”

Figura 4. Respostas da pergunta “Na sua opinião, qual deveria ser o papel da Rede Brasileira de Mulheres na Energia Solar?”

Verifica-se que a palavra que tem maior representatividade é “apoiar”, o que evidencia a fragilidade do setor e a importância da rede para estas mulheres. 

Quando avaliadas as respostas à pergunta “Você já ouviu comentários machistas por ser uma mulher em um ambiente de trabalho predominantemente masculino?”, obteve-se que 62% das entrevistadas já ouviram comentários desta natureza e 49% afirmaram já terem sofrido algum tipo de discriminação por serem mulheres no setor de energia solar. 

Como resposta aberta no formulário obtiveram-se diversas ações/ideias que foram  elencadas pelas participantes, e que a Rede MESol acredita que se colocadas em prática podem contribuir para melhorar as condições de trabalho das mulheres que trabalham no setor, sendo  estas: rodas de conversas e mesas redondas sobre o tema com homens participando, cursos com vagas reservadas para mulheres, grupos em redes sociais só para mulheres (para buscarem serviços e apoiar o trabalho umas das outras), iniciativas em empresas para incentivar a equidade de gênero, concursos públicos e ferramentas para a seleção de candidatos em empresas privadas com duplo cego, licença maternidade de seis meses compartilhada, empresas com creche para crianças de até 3 anos e que permitam a amamentação, consideração do tempo da licença maternidade para avaliação em projetos e bolsas de pesquisas e concursos públicos, valorização de lideranças femininas em cargos de gestão, linhas de financiamento específicas e de  liderança e prevenção e agilidade sobre a violência de gênero e o assédio sexual, entre outras coisas.

Conclusões

A diversificação da matriz energética e a diversificação de gênero mostram-se soluções efetivas para resolver os principais desafios destas áreas, pois contemplam a união de estratégias dedicadas à construção de um crescimento único. 

A Rede Brasileira de Mulheres na Energia Solar elaborou como primeira ação um formulário acerca da identificação e da descrição das respondentes, além de experiências e opiniões sobre a desigualdade de gênero no setor. Dessa maneira, foi possível obter resultados quantitativos e qualitativos sobre as mulheres que atuam na área da energia solar no Brasil.

Conforme dito antes, quando avaliada a resposta à pergunta “Você já ouviu comentários machistas por ser  uma mulher em um ambiente de trabalho predominantemente masculino?” obteve-se que 62%  das entrevistadas já ouviram comentários desta natureza e 49% afirmaram já terem sofrido  algum tipo de discriminação por serem mulheres dentro do setor de energia solar. 

Assim, a rede identifica a necessidade de buscar formas de apoiar as mulheres que se sentem desamparadas, discriminadas e desvalorizadas, tornando-as capazes de estabelecer suas participações ativas no processo brasileiro de transição energética. 

Agradecimentos

As autoras agradecem a todas as participantes da Rede Brasileira de Mulheres na Energia Solar, ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), à  Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e à Associação  Brasileira de Energia Solar (ABENS). 

Referências

  • Andrade, R. O., 2018. Maternidade no Currículo. Revista Pesquisa Fapesp, 269. Disponível  em: http://www.revistapesquisa.fapesp.br/2018/07/19/maternidade-no-curriculo. Acesso  em: 19 de novembro de 2018. 
  • Agência Brasil, 2019. Mulheres assinam 72% dos artigos científicos publicados pelo Brasil,  2019. Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2019-03/mulheres assinam-72-dos-artigos-cientificos-publicados-pelo-brasil>. Acesso em: 06 de dezembro  de 2019. 
  • BEN, 2019. Empresa De Pesquisa Energética. Balanço Energético Nacional: Relatório Síntese,  ano base 2018. Rio de Janeiro: Ministério de Minas e Energia. 
  • Bian L, Leslie S, Cimpian A., 2017. Gender stereotypes about intellectual ability emerge early  and influence children’s interests. Science, pp. 389-391. 
  • Bolzani, V. S., 2017. Mulheres na ciência: por que ainda somos tão poucas? Sociedade  Brasileira para o Progresso da Ciência. Ciência e Cultura. vol.69, nº.4. Disponível em:  <http://dx.doi.org/10.21800/2317-66602017000400017>. Acesso em: 01 de dezembro de  2019. 
  • Brasil, 2018. Fundação de Coordenação de Aperfeiçoamento de Nível Superior. Diário Oficial  da União, 01/10/2018. Portaria 221 de 27/09/2018. 
  • Brasil, 2019. Programa Luz para todos do Ministério de Minas e Energia do Brasil, Disponível  em: <http://www.mme.gov.br/luzparatodos/programa.html>, Acesso em: 26 de dezembro  de 2019 
  • IBGE, 2018. Quantidade de homens e mulheres. Disponível em:  <https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/18320-quantidade-de homens-e-mulheres.html>. Acesso em: 04 de novembro de 2019. 
  • IRENA, 2019. Renewable Energy: A Gender Perspective. Disponível em:  <https://www.irena.org/publications/2019/Jan/Renewable-Energy-A-Gender Perspective>. Acesso em: 04 de novembro de 2019. 
  • Elsevier, 2017. Gender in the Global Research Landscape, Analysis of research performance  through a gender lens across 20 years, 12 geographies, and 27 subject areas, 2017.  Disponível em:  <https://www.elsevier.com/__data/assets/pdf_file/0008/265661/ElsevierGenderReport_fi 
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  • GWNET, 2020. Global Women’s Network for the Energy Transition. Disponível em: < https://www.globalwomennet.org/>. Acesso em: 20 de fevereiro de 2020. Hunt, V., Layton, D., Prince, S., 2015. Diversity Matters, McKinsey & Company, February.  Disponível em:  <https://assets.mckinsey.com/~/media/857F440109AA4D13A54D9C496D86ED58.ashx >. Acesso em: 20 de novembro de 2018. 
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  • Rossiter, M. W., 1982. Women Scientists in America: Before Affirmative Action, 1940-1972.  2. Baltimore: Johns Hopkins University Press. ISBN 978-0801857119.  Valentova, J. V., Da Silva M. L., Otta, E, McElligott, A. G., 2017. Underrepresentation of  Women in the Senior Levels of Brazilian Science. Peer J. 5. 10.7717/peerj.4000.

Autoras

  • Aline Cristiane Pan – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Engenharia de Gestão de Energia 
  • Aline Kirsten – Universidade Federal de Santa Catarina, Laboratório Fotovoltaica-UFSC Associação Brasileira de Energia Solar (ABENS) 
  • Kathlen Schneider Universidade Federal de Santa Catarina, Laboratório Fotovoltaica-UFSC Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas na América Latina (IDEAL) 
  • Izete ZanescoAssociação Brasileira de Energia Solar (ABENS). Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Escola Politécnica, Núcleo de Tecnologia em Energia Solar (NT-Solar)

Artigo original do VIII CBENS 2019

Rede MESol

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Grupo de mulheres com formação científica e técnica que pesquisam, ensinam e trabalham na área de aplicações da conversão da energia solar.

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