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Novidades e desafios do setor solar para 2024

Temas foram debatidos por profissionais do mercado durante o WEG Partners
Energia solar Canal Solar Novidades e desafios do setor solar para 2024
Bárbara Rubim discorreu sobre a regulação do setor, abordando as principais mudanças de 2022 até 2023. Imagem: Canal Solar

“O ano de 2024 continuará com vários desafios no setor, mas eles mudam de figura”. É o que disse Bárbara Rubim, CEO da Bright Strategies e vice-presidente de geração distribuída da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), durante o WEG Partners, realizado na última quarta-feira (22) em Campinas (SP).

“Muitos dos desafios ao longo do ano foram dos integradores se acostumando às transformações regulatórias que a gente teve, das distribuidoras lidando sem limites, digamos assim, com essas transformações, e do consumidor entendendo qual era o novo cenário para gerar a própria energia”, afirmou.

De acordo com ela, 2024 será um ano desafiador porque terá mais novidades, como a questão dos consumidores do grupo A poderem acessar o mercado e como isso vai impactar as tendências para uso da energia solar.

“Além da questão do governo que quer cada vez mais puxar armazenamento de energia. Vemos isso, por exemplo, com a Consulta Pública da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) que se encerra no dia 18 de dezembro, para o marco regulatório de armazenamento”, comentou a executiva.

“Os desafios trazidos pela questão regulatória vão continuar existindo pelo menos até o primeiro semestre do ano que vem, quando a gente já espera ter uma resolução para os mais ‘gritantes’”, concluiu Rubim.

Novidades para 2024

O evento também apresentou as novidades de produtos para o mercado fotovoltaico em 2024. Levi Cidral, coordenador da engenharia de Geração Distribuída da WEG Solar, destacou que a empresa terá melhorias nos próprios equipamentos que estão lançando e incrementos no portfólio.

“A WEG está operando em conjunto as áreas de Solar e Building, o que quer dizer que temos equipamentos para automação residencial em sinergia forte com os produtos de solar, podendo colocar nas usinas sistemas de monitoramento e de detecção de presença, bem como ligamento e desligamento remoto – ferramentas que serão de grande auxílio para nossos parceiros”, ressaltou.

Segundo Cidral, a WEG está preparada para as últimas tendências de produtos, inclusive para as mudanças regulatórias que o setor está encontrando, “tanto em relação ao aumento de proteções dos inversores, quanto a portaria 140 – que também tem uma exigência agora no Inmetro entrando em vigor já no início do próximo ano”.

“Temos os kits mais completos, desde módulos, inversores, estruturas, cabos, conectores e proteções, por exemplo. O que colocamos para nossos parceiros como novidade foram os microinversores, inversores de 220 V, carport, painel WEG e a proteção do sistema de monitoramento do SUN WEG”, finalizou.

Bruno Kikumoto, diretor do Canal Solar, durante palestra sobre mobilidade elétrica. Imagem: Canal Solar
Bruno Kikumoto, diretor do Canal Solar, durante palestra sobre mobilidade elétrica. Imagem: Canal Solar

Agronegócio e energia solar

Ao longo do encontro, Andriolli, o “Rei do Agro“, que é coordenador nacional de agronegócios da WEG na área de Energia Solar, discorreu ainda sobre a sinergia entre o agronegócio e a energia fotovoltaica

“Abordei questões comerciais, como vender e atuar no segmento, conhecendo o perfil do cliente, conhecendo as soluções e desafios do mercado. É falado muito sobre soluções híbridas – solar com outra fonte – porque normalmente o agronegócio tem problemas com energia”, disse.

“Com o Plano Safra que foi lançado temos grandes oportunidades devido às linhas de crédito do Governo Federal. É uma condição que o próprio produtor rural tem. Há uma pressão mundial em cima da produção de alimentos, e o Brasil acaba tendo muita vantagem nesse segmento. A solução para isso é fornecer energia sustentável”, enfatizou Andriolli.

De acordo com o especialista, o agronegócio tem um potencial enorme e é um dos setores que mais cresce no Brasil e no mundo. “Temos a oportunidade de, para o ano que vem, de ainda mais se inserir. O agronegócio está crescendo exponencialmente, versus a falta de investimento em infraestrutura de energia. Então, para 2024 é um crescimento enorme, até porque o mercado solar está mais maduro”, concluiu.

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Mateus Badra
Jornalista graduado pela PUC-Campinas. Atuou como produtor, repórter e apresentador na TV Bandeirantes e no Metro Jornal. Acompanha o setor elétrico brasileiro desde 2020.

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