Projeto deve fornecer energia solar a 100 comunidades do Brasil até o fim de 2025

Iniciativa da ONG Revolusolar recebeu novo apoio da Total Energies, com patrocínio inicial de R$ 500 mil
Foto: Revolusolar/Divulgação

A ONG Revolusolar, em parceria com a companhia francesa Total Energies, iniciou um projeto para oferecer energia solar para comunidades carentes do Brasil. O objetivo é capacitar os moradores locais para instalação e manutenção dos sistemas fotovoltaicos dos quais serão beneficiados.

A Revolusolar é uma ONG (Organização Não Governamental) que trabalha com instalações de energia solar, cursos de capacitação profissional e oficinas infantis, e está em atividade desde 2015 na favela da Babilônia.

Além da comunidade da Babilônia, a Revolusolar possui projetos na comunidade de Chapéu Mangueira, morros encostados na praia do Leme, na Zona Sul do Rio Janeiro (RJ), que receberão a instalação de painéis de microgeração com capacidade para 12 kW.

A Total Energies anunciou um novo financiamento para o Instituto Anjinho Feliz, localizado no bairro Cidade Nova, no Rio de Janeiro, onde se encontra a nova sede da Revolusolar. O patrocínio resultará na construção de uma nova usina com capacidade de geração de 7 MW.

Atualmente, a organização já expandiu para outros dois pontos da capital fluminense, além de manter outros quatro projetos em três estados, sendo eles São Paulo, Espírito Santo e Amazonas.

A parceria com a Total Energies teve início em 2022 e surgiu a partir da estratégia ESG da empresa de energia no Brasil. O planejamento conta com o financiamento na compra de módulos fotovoltaicos para os sistemas que serão instalados nas comunidades carentes.

Além disso, a empresa destaca que o objetivo é aprimorar o modelo de atuação da ONG, além de torná-la mais eficiente e aumentar sua capacidade de replicar projetos pelo Brasil.

De acordo com Charles Fernandes, diretor-geral da Total Energies no Brasil, a cooperação é faseada e envolve aporte financeiro direto de R$ 500 mil até o momento.

Foto: Revolusolar/Divulgação

“Na primeira fase do trabalho de cooperação, que terminou em maio de 2023, nós apoiamos a revisão da organização, governança, visão estratégica e modelo de negócio da Revolução Solar, com o objetivo de garantir a sustentabilidade e expansão de sua atuação”, explica Fernandes.

Eduardo Ávila, diretor executivo da Revolusolar, afirma que a iniciativa pretende aumentar o grau de autogestão dos projetos pelos beneficiários locais e atuar na implementação e acompanhamento de projetos.

Segundo o planejamento da ONG, a organização prevê atender em escala nacional e atingir, até o fim de 2025, a ordem de grandeza de 100 comunidades pelo Brasil.


As opiniões e informações expressas são de exclusiva responsabilidade do autor e não obrigatoriamente representam a posição oficial do Canal Solar.

Imagem de Stella Miranda
Stella Miranda
Produtora do Canal Responde e do Solar em 60. Possui experiência em produção de podcast, elaboração de matérias jornalísticas, entrevistas e produção para rádio. Graduanda em Jornalismo na Pontifícia Universidade Católica de Campinas.

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