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PV InfoLink: estoque do polissilício dificilmente aumentará no final do ano

Consultoria analisa ainda os preços dos wafers, células e módulos e faz estimativas para 2023
02-12-22-canal-solar-PV InfoLink estoque do polissilício dificilmente aumentará no final do ano
PV InfoLink faz previsões sobre o estoque do polissilício. Foto: Reprodução

A PV InfoLink anunciou, esta semana, que os fabricantes de polissilício vêm negociando e assinando novos pedidos. No entanto, o cenário do mercado está mudando cada vez mais rápido à medida que os preços caem.

“O estoque do polissilício dificilmente aumentará no final do ano, já que o volume de produção do mesmo aumenta e a demanda downstream diminui no próximo mês. Este será o primeiro movimento de queda do estoque desta matéria prima nos últimos dois anos”, relataram.

Já os preços dos wafers mono-Si flutuaram mais evidentemente esta semana, depois que a LONGi e Zhonghuan baixaram os custos oficiais em 24 e 27 de novembro, respectivamente.

Desde quarta-feira (30), os wafers mono-Si em formatos convencionais viram os preços caindo em relação aos níveis anteriores. Para wafers de 182 mm com espessura de 150 μm, os valores caíram abaixo de RMB 7,0/peça.

“À medida que os preços do wafer caem rapidamente, os fabricantes exigem polissilício mais barato e são mais propensos a reduzir gradualmente as taxas de utilização do segmento de lingotes. Dobrada com o feriado do Ano Novo Lunar Chinês, a demanda durante dezembro e janeiro pode ser afetada”, apontaram.

Preços das células e módulos

Segundo a consultoria, os preços das células caíram repentinamente esta semana. “Isso é resultado de uma demanda de células mais fraca, já que os fabricantes de módulos reduziram as taxas de utilização para dezembro. Os fabricantes de módulos de nível 1 reduzem as taxas de utilização em 5 a 10% e os de médio e pequeno porte em 15 a 20%”.

Com relação aos módulos, as atividades comerciais têm diminuído acentuadamente desde a semana passada. À medida que o inverno se aproxima, alguns projetos são desacelerados, até mesmo interrompidos no norte da China, enquanto o sul ainda vê instalações ativas.

Em algumas regiões, os usuários finais estão paralisados ​​pelos preços dos módulos e pela expiração da política de uso da terra de 2017. “O sentimento do mercado parece inconsistente na China”.

“Este ano, os cronogramas de instalação são vagos. Os desenvolvedores iniciam os projetos à vontade, apesar do prazo de instalação. Rumores recentes sugerem que os preços dos módulos devem cair no prazo final do início do ano que vem, aprofundando a cautela dos usuários finais”, enfatizaram.

“Nesta semana, os mercados externos ainda estão desordenados, principalmente por causa da demanda fraca no quarto trimestre e da séria inércia do projeto. Os valores são mistos, pois algumas regiões conseguem esgotar os estoques de empilhamento”, ressaltou a PV InfoLink.

Diante deste cenário, indicaram que os preços dos módulos caem ligeiramente para US$ 0,235-0,265/W na Europa, US$ 0,24-0,25/W na região da Ásia-Pacífico e US$ 0,235-0,25/W no Brasil, por exemplo.

“No próximo ano, o surgimento de novos players intensificará a competição no setor de módulos em todo o mundo. Alguns fabricantes ofereceram custos tão baixos quanto RMB 1,75-1,78/W e US$ 0,22-0,23/W na primeira metade do ano. Essa desordem persistirá no próximo ano”, disseram.

Célula e módulo do tipo N

As vendas de células do tipo N são adquiridas principalmente para capacidades internas, e apenas algumas são vendas externas. Os preços se mantêm em RMB 1,45-1,65/W para células M6 HJT e ficam em RMB 1,35-1,45/W para células M10 e G12 TOPCon.

Os preços dos módulos chegam a RMB 2,1-2,2/W e US$ 0,27-0,29/W nos mercados externos para módulos M6 HJT; RMB 2,2-2,4/W para módulos G12 HJT; RMB 2,03-2,1/W e US$ 0,26-0,27/W em mercados estrangeiros para módulos M10 e G12 TOPCon.

“Os módulos do tipo N e tipo P verão uma diferença de preço cada vez menor no próximo ano. Enquanto isso, os módulos PERC podem ter diferenças de preçocusto com os TOPCon e HJT entre US$ 0,01/W e US$ 0,02-0,04/W, respectivamente”, concluiu a PV InfoLink.

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Mateus Badra
Jornalista graduado pela PUC-Campinas. Atuou como produtor, repórter e apresentador na TV Bandeirantes e no Metro Jornal. Acompanha o setor elétrico brasileiro desde 2020.

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