Reciclagem de módulos fotovoltaicos, mercado que começa a entrar em ascensão

O mercado solar fotovoltaico tem atingido altas cifras e contribuído para a mitigação das mudanças climáticas. 

A energia solar atraiu mais de R$ 59,6 bilhões em novos investimentos em 2023 para o Brasil, um crescimento de 49% em relação aos investimentos acumulados até o final de 2022. 

Esse resultado vem da soma de grandes usinas (Geração Centralizada) e sistemas de geração própria (Geração Distribuída), aponta a ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica).

O levantamento ainda traz que a fonte solar gerou mais de 352 mil novos empregos verdes no país e que desde 2012, quando a energia fotovoltaica começou a ascender no Brasil, a fonte movimentou mais de R$ 181,3 bilhões em negócios e gerou mais de 1,1 milhão de novos postos de trabalho.

Todos estes pontos positivos, são acompanhados de desafios, sendo um deles a destinação dos componentes da cadeia ao fim da sua vida útil. No caso dos painéis solares, isso deve ocorrer após 25 ou 30 anos. 

Assim, apesar de ter uma vida longa, existe uma preocupação com relação à cadeia de reciclagem desses materiais e as legislações específicas para o processo.

Um módulo fotovoltaico é formado majoritariamente por vidro (70%) e alumínio (18%), mas também conta com a presença de outros materiais, como o polímero EVA (5,1%), silício metálico (3,65%), fluoreto de polivinila (1,5%), cobre e polímero dos cabos (1%), alúminio no condutor interno (0,53%), cobre do condutor interno (0,11%), prata e outros metais como chumbo, cádmio, estanho, dentre outros- (0,11%).

De acordo com Marinna Pivatto, engenheira de produção e mestranda pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) com o tema “Economia Circular para Energia Solar: Reutilização de Módulos Fotovoltaicos” é possível reciclar quase 100% de um módulo fotovoltaico, a depender da tecnologia utilizada no processo de reciclagem. 

“Como se trata de um mercado novo, muitos estudos estão em andamento para implementar processos eficientes e economicamente viáveis”, destaca. 

A reportagem completa foi publicada na 24ª edição da revista Canal Solar. Confira o conteúdo completo, clicando aqui

Todo o conteúdo do Canal Solar é resguardado pela lei de direitos autorais, e fica expressamente proibida a reprodução parcial ou total deste site em qualquer meio. Caso tenha interesse em colaborar ou reutilizar parte do nosso material, solicitamos que entre em contato através do e-mail: [email protected].