Redes subterrâneas são a solução para os desafios climáticos no Brasil?

Com eventos climáticos mais frequentes, especialista aponta qual é a solução a longo prazo para o sistema elétrico brasileiro
Redes subterrâneas são a solução para os desafios climáticos no Brasil?
Enchente no Rio Grande do Sul deixa milhares de famílias sem energia elétrica. Foto: Mateus Bruxel/Agência RBS

Reportagem publicada na 26ª edição da Revista Canal Solar. Clique aqui e baixe agora gratuitamente!

Cerca de 99,8% da população do Brasil tem acesso à energia elétrica, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2022. Apesar da evolução no abastecimento de energia, as mudanças climáticas têm se intensificado e as ocorrências de eventos climáticos extremos vêm causando danos aos sistemas elétricos no país.

Apenas em 2024, o país enfrentou o período de seca mais intenso da história recente, ao mesmo tempo que enfrentava chuvas extremas e tempestades se intensificaram, ficando mais fortes e frequentes nos últimos anos. Os dados são de um levantamento do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais).

Com uma matriz elétrica que é 46,7% abastecida por hidrelétricas, a escassez de chuvas afeta diretamente os níveis dos reservatórios que têm sua capacidade de geração reduzida.

Já as fortes tempestades, com rajadas de vento e queda de árvores, causam danos à rede elétrica aérea, afetando cabos, fiações e equipamentos elétricos que ficam propícios a curtos-circuitos, explosões e incêndios. Além dos danos materiais, geram riscos à vida e interrupções no fornecimento de energia.

Durante o ano, eventos climáticos como as enchentes no Rio Grande do Sul, afetaram mais de 400 municípios, deixando 147 mortos e mais de 400 mil pessoas sem energia elétrica.

Além disso, a RMSP (Região Metropolitana de São Paulo) enfrentou dois grandes apagões: em março, com milhares de moradores sem energia por mais de sete dias e os apagões de outubro que afetaram mais de 3 milhões de consumidores.

A Fecomercio-SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) apontou que as perdas brutas nos setores de varejo e serviços somaram mais de R$ 1,65 bilhão. A AGU (Advocacia Geral da União) ingressou com ação civil pública contra a empresa de energia, que deverá arcar com R$ 1 bilhão em indenizações.

Em nota, a ENEL afirmou que devido às rajadas de vento de até 107 KM/h, que provocaram danos à rede elétrica, cerca de 18% da sua base de consumidores foi impactada.

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Emily Castro
Graduanda em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, possui experiência na produção de matérias para portais jornalísticos, rádio e podcasts. Também atua como produtora do Podcast Papo Solar e dos projetos Solar em 60 e Estude com o Canal.

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