Rio Grande do Norte deve receber R$ 1,9 bi em investimentos

A estimativa é para linhas de transmissão previstas para o leilão de 28 de março
Linhas de transmissão no Rio Grande do Norte
A previsão é de que as linhas de transmissão entrem em operação em 2029 Imagem: Freepik/Reprodução

O Rio Grande do Norte receberá novas linhas de transmissão de energia. As estruturas estão garantidas pelo leilão que ocorrerá no dia 28 de março, na sede da B3, em São Paulo

O investimento previsto no leilão para o Estado está estimado em R$1,9 bilhão. As novas linhas auxiliarão as atuais usinas geradoras de energia, além de ampliar as margens para conexão de novos empreendimentos.

De acordo com Hugo Fonseca, coordenador de desenvolvimento energético da Sedec (Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico), a previsão é de que os empreendimentos entrem em operação em 2029, permitindo o escoamento da atual potência instalada de 24,6 GW

As novas linhas serão integradas ao SIN (Sistema Interligado Nacional), e tem o objetivo de expandir e fortalecer a rede básica de energia elétrica do Estado.

O leilão de março contemplará 14 estados. O Rio Grande do Norte foi contemplado nos lotes 3 e 4 junto com Ceará, Paraíba, Pernambuco e Alagoas. Entre projetos previstos, está a linha de transmissão de 500 kV entre Ceará-Mirim e João Pessoa (PB), com 198 quilômetros de extensão.

“As quatro grandes obras, nos blocos 3 e 4, garantirão a conexão de novos empreendimentos de geração de energia no sistema elétrico nacional”, ressaltou o coordenador. 

No ano passado, o Rio Grande do Norte teve R$22,5 bilhões em investimentos em energias renováveis. A energia solar contribuiu com R$17,1 bilhões e a eólica com R$5,4 bilhões.

Leilão de transmissão de 28 de março

O leilão do dia 28 de março, é o primeiro do ano organizado pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), e prevê a construção, operação e manutenção de 6.464 quilômetros de linhas de transmissão e 9.200 MVA em capacidade de transformação no Brasil. O valor estimado de investimento é de 18,2 bilhões.

O objetivo da iniciativa é aumentar a capacidade de transformação e transmissão da energia produzida por novos empreendimentos, principalmente os oriundos de fontes eólicas e solares. 

Muitos estão em fase de construção ou aguardando a conclusão. “O planejamento adequado garante que o setor continue em plena expansão no Brasil, dando suporte ao desenvolvimento econômico do país com energia limpa e renovável”, comentou o coordenador.

 


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