Visando garantir o retorno financeiro de projetos de eficiência energética e de instalação de sistema fotovoltaicos, o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) está promovendo o Programa ESI (Seguro de Economia Energética) destinado às PMEs (Pequenas e Médias Empresas).
Este tipo de seguro, conhecido como “seguro de performance energética”, já existe na Europa, mas no Brasil ainda é algo novo.
Atualmente, as PMEs representam 99,5% das empresas e 58% dos empregos formais no Brasil e podem ganhar espaço no orçamento ao otimizarem seus custos com eletricidade.
O seguro prevê o pagamento do valor correspondente à redução no consumo de energia (para projetos de eficiência energética) ou à geração elétrica (para instalações fotovoltaicas) previstas em contrato, caso esses indicadores não sejam atingidos por problemas de desempenho do projeto ou dos equipamentos envolvidos.
Segundo o BID, as PMEs foram elencadas como prioridade para o programa devido ao seu peso na economia do país. “Muitas vezes, projetos relevantes, por exemplo, de instalação de painéis solares, são postergados por medo dos investimentos não gerarem economia. Ao garantir o desempenho desses projetos, queremos incentivar o crescimento de um mercado com potenciais óbvios em termos ambientais e econômicos, sobretudo para as pequenas e médias empresas”, explica Morgan Doyle, representante do Grupo BID no Brasil.
Como contratar
A contratação do seguro é feita com seguradoras conveniadas ao programa. Atualmente, há uma empresa no Brasil, a Invest. O seguro também poderá ser oferecido em parceria com bancos privados.
O tomador do seguro é o fornecedor das soluções energéticas e o beneficiário é a PME, que pode ser, por exemplo, uma loja ou uma pousada, que contrate os serviços de eficiência ou de instalação de sistema fotovoltaico.
Apoio da ABNT
O programa ainda contempla o acompanhamento do pré-projeto, da instalação dos equipamentos e da mensuração do desempenho durante um período de até cinco anos. O suporte é feito em parceria com a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
Uma resposta
Alternativa que pode ajudar empresas crescentes no ramos solar.