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‘Seguro no mercado solar é um investimento pequeno’, diz especialista

Felipe Smith, diretor-executivo da Tokio Marine, comentou que o valor custa em média 1% do bem assegurado
25-01-2021-canal-solar-'Seguro no mercado solar é um investimento pequeno', diz especialista

“Eu costumo brincar que se tem uma coisa no Brasil que é barata é o seguro”. Está é a afirmação de Felipe Smith, diretor-executivo da Tokio Marine.

De acordo com o executivo, no mercado de energia solar, e em todos os ramos, o valor custa em torno de 1% do bem assegurado. “Se você olhar nos últimos anos, o seguro tem o preço mais competitivo. Obviamente que depende das coberturas que você vai contratar, mas ele fica em média em menos do que 1%”.

“Você tem um valor de investimento, na minha opinião, muito pequeno. Então, é só fazer a conta: se não pagar esse 1%, você vai recuperar esse investimento quando? É 1% ao ano. Se fizer em 10 anos, vai te custar 10% em 10 anos”, explicou Smith. 

Para o especialista, o seguro é um investimento, não uma despesa. “Não queremos usá-lo, não é mesmo? Mas é importante você ter, porque acontecem imprevistos, ainda em mais itens que você não controla. Por mais que você zele bem pelo seu produto, proteja bem, da natureza você não consegue se proteger completamente, como um incêndio, raio, vendaval, granizo, um roubo”, apontou. 

Mercado de seguros 

Em entrevista ao Canal Solar, o diretor-executivo da Tokio Marine comentou ainda quais são as principais coberturas utilizadas no mercado fotovoltaico de seguros. 

“Como é um produto novo, não temos muita estatística. Mas, com certeza, o dano da natureza, pelo país que vivemos, pode acontecer com frequência. O vendaval e o granizo são coberturas que provavelmente serão muito utilizadas”, disse Smith. 

“Por exemplo, acontece um vendaval. A pessoa pode dizer: ‘Poxa, o painel está preso, meu equipamento está bem amarrado, não vai voar pelos ares’. Ele realmente não vai voar pelos ares, concordo com você. Mas e se cai um galho em cima do seu sistema fotovoltaico e destrói todo o equipamento? Isso é a cobertura de vendaval”, completou. 

Ademais, o executivo relatou outras coberturas que são eventualmente mais utilizadas, como contra incêndio, que pode acontecer tanto na montagem quanto com o equipamento já operando, e danos elétricos, no momento em que cai um raio na sua empresa ou residência.  

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Mateus Badra
Jornalista graduado pela PUC-Campinas. Atuou como produtor, repórter e apresentador na TV Bandeirantes e no Metro Jornal. Acompanha o setor elétrico brasileiro desde 2020.

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