Solar alcança marca de 2,1% da matriz elétrica brasileira

De acordo com levantamento realizado pela ANEEL, esse número foi alcançado no mês de agosto

Dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) apontaram que as usinas solares fotovoltaicas alcançaram, em agosto, a marca de 2,10% do total da capacidade de operação no Brasil, com 3.730 MW confirmados pela fiscalização da companhia.

Além disso, o levantamento indicou que no mês passado houve um pico de usinas geradoras liberadas para operação comercial, com acréscimo de 795,98 MW de potência instalada – o que corresponde pelo maior quantitativo em 2021, até o momento. Desses quase 800 MW, cerca de 80% foram provenientes de fontes eólica, hídrica e solar.

De acordo com a Agência, tal pico de entrada não se via desde o início da operação da usina termelétrica Porto de Sergipe I, em Barra dos Coqueiros (SE), com capacidade de geração de 1.551 MW, em março de 2020 (naquele mês, a expansão na matriz energética foi de 1.605,93 MW). Com esse salto, o Brasil chegou em 31 de agosto a uma expansão de 3.081,51 MW no ano, sendo 2.016,01 MW (65%) provenientes de eólica, 560,44 MW (18%) de usinas termelétricas, 419,33 MW (14%) de plantas fotovoltaicas e 85,73 MW (3%) de fonte hidráulica.

Ademais, outro ponto ressaltado pela pesquisa é que novas usinas foram inauguradas em 17 estados das cinco regiões do país. Os estados com maior acréscimo na capacidade de geração este ano foram o Rio Grande do Norte (815,13 MW), Bahia (794,69 MW), Piauí (299,10 MW) e Mato Grosso do Sul (252,12 MW). Do montante de potência instalada que entrou em operação comercial em agosto, aproximadamente 60% não estão relacionados a contratos de comercialização regulada (ACR).

Capacidade instalada

Ao total, segundo a ANEEL, o Brasil soma 177.415,5 MW de potência fiscalizada. Desse montante em operação, 75,08% das usinas são impulsionadas por fontes consideradas sustentáveis, com baixa emissão de gases do efeito estufa.

Foto de Mateus Badra
Mateus Badra
Jornalista graduado pela PUC-Campinas. Atuou como produtor, repórter e apresentador na TV Bandeirantes e no Metro Jornal. Acompanha o setor elétrico brasileiro desde 2020.

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