A energia solar fotovoltaica deve responder por cerca de 26% da matriz energética nacional até o final de 2028. Os dados constam no Sumário Executivo Digital do Plano da Operação Energética (PEN 2024), divulgado pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) nesta terça-feira (1).
“Na oferta de energia elétrica, comparado a dezembro/2023, há um acréscimo de cerca de 30 GW de capacidade instalada ao longo do horizonte do plano, resultando em 245 GW ao final de 2028, com forte inserção de usinas solares e eólicas, além da marcante evolução da Mini e Micro Geração Distribuída (MMGD)”, disse o ONS em comunicado à imprensa.
O Operador ainda pontuou que a fonte solar, incluindo a GD, já é atualmente a segunda maior em termos de capacidade instalada do SIN.
No segmento da GD, o ONS apontou que a capacidade instalada deve chegar a 41,9 GW em dezembro de 2028. Hoje, este número é de aproximadamente 32 GW.
Além disso, o Operador destacou que a da GD será a segunda fonte de geração (17,2%), em 2028 na matriz elétrica.
Já a capacidade instalada da fonte solar no SIN deve chegar a 22,3 GW. Hoje, segundo o PMO (Programa mensal da operação) este número é cerca de 15 GW.
Flexibilidade operativa
Com o aumento da participação de fontes intermitentes, como a solar e a eólica, o ONS apontou que surge um novo desafio para o setor: a necessidade de maior flexibilidade operativa.
“Esse tema ganha cada vez mais importância devido ao aumento da participação da energia eólica, solar fotovoltaica e da MMGD no atendimento ao SIN, o que tem exigido maior flexibilidade das fontes convencionais, especialmente das hidrelétricas, que são mais controláveis e capazes de regular a potência disponível”, pontuou o ONS.
O Operador ainda salientou que para o Planejamento da Operação Energética 2024-2028 foram implementados dois aprimoramentos metodológicos com o objetivo de melhorar a qualidade das avaliações realizadas pelo ONS.
Ainda de acordo com o Operador, sob o ponto de vista energético, o PEN 2024 indica um equilíbrio estrutural do SIN durante todo o período. Porém, o ONS sinalizou que, apesar de apontar que os critérios de garantia de suprimento de energia estão plenamente atendidos, o sumário alerta para a necessidade de atenção ao suprimento de potência.
“Para garantir o equilíbrio estrutural em termos de potência a partir de 2025, o ONS sugere a avaliação de leilões anuais de reserva de capacidade”, concluiu o Operador
Essas e outras informações podem ser acessadas no Plano PEN 2024. O link está disponível dentro de Suprimento Energético – Plano da Operação Energética – PEN. Clique aqui para acessar.
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