De acordo com o Ministério das Finanças da China, os subsídios para projetos de energia renovável na China aumentarão quase 5% em 2021.
Em nota, foi informado que os aportes totalizarão RMB 5,95 bilhões (US$ 900 milhões), em 14 províncias, incluindo regiões autônomas e municípios, como Shanxi, Mongólia Interior, Jilin, Zhejiang, Hunan, Guangxi, Chongqing e Xinjiang.
A Mongólia Interior receberá a maioria significativa do financiamento: RMB 5,1 bilhões (US$ 775 milhões).
Segundo o governo, as bolsas serão distribuídas para diferentes categorias de geração de energia, sendo que a fonte fotovoltaica receberá a maior fatia (RMB 3,384 bilhões – cerca de US$ 500 milhões).
Eliminação dos FITs
Conforme noticiado pelo Canal Solar em julho, o governo chinês disse que planejava eliminar os FITs (Feed-In-Tariff) e subsídios para a energia solar a partir de 2021. O anúncio foi feito por Ru Jialin, pesquisador do Departamento de Assuntos Públicos da CPIA (Associação da Indústria Fotovoltaica da China), durante lançamento do relatório Global Market Outlook 2020-2024 da Solar Power Europe.
O especialista em mercado fotovoltaico Márcio Takata, diretor da Greener, disse que a eliminação dos incentivos dos FITs na China poderia ter reflexos no setor solar no Brasil quando o assunto é módulo solar.
Segundo Takata, se o plano realmente se concretizasse, o país teria uma menor demanda na compra de módulos, o que contribuiria para a manutenção ou redução no preço mundial dos mesmos.
Na época, Daniel Pansarella, gerente de vendas da Trina Solar no Brasil, havia dito que o governo chinês sempre cogita eliminar os FITs, “mas depois lançam outros modelos de pacotes de subsídios”.
Fonte: PV Tech