Olhar para o futuro com uma perspectiva voltada para a tecnologia e inovação. Com este objetivo, a Cemig desenvolveu um projeto de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) chamado Prospecção tecnológica no setor de energia elétrica.
O projeto foi concebido na Apine (Associação de Produtores Independentes de Energia Elétrica) e congregou grandes players em torno do desenvolvimento de uma visão de futuro para o setor elétrico brasileiro.
“É consenso entre os especialistas que, para que esses objetivos sejam alcançados, são fundamentais o investimento em desenvolvimento tecnológico e o fomento à cultura inovadora”, disse Cláudio Homero, engenheiro de tecnologia e inovação e representante técnico da Cemig no projeto.
“Pela abrangência e profundidade, pode-se, inclusive, afirmar que se trata de um dos mais complexos e completos painéis de pesquisa produzidos no mundo, dedicados a um segmento específico”, destacou Homero.
De acordo com a Cemig, os principais objetivos foram desenvolver o diagnóstico atual da CTI (ciência, tecnologia e inovação) em cinco grandes temáticas: geração, transmissão, distribuição, eficiência energética e assuntos sistêmicos; fazer a investigação de tendências e a construção de visão de futuro com estratégia macro e de CTI até 2035; elaborar roadmap por grupo e agenda de ações de CTI em curto, médio e longo prazos; além de propor a consolidação dos produtos e validação junto a atores-chave no setor elétrico.
Homero ainda destacou que o trabalho de prospecção tecnológica contribui para o aumento do sucesso de projetos de pesquisa e desenvolvimento no âmbito do programa de P&D ANEEL, que visam justamente melhorar o atendimento à população pelas empresas do setor, em termos de disponibilidade e qualidade da energia, redução de custos, sustentabilidade inclusão, por exemplo.
Para Ceres Cavalcanti, coordenadora do projeto, o estudo desenvolveu algumas ferramentas importantes para atingir seus resultados. “Uma delas é a calculadora para ajudar a estimar a maturidade tecnológica. Essa ferramenta ajuda a identificar temas, linhas e rotas de pesquisa, portadores de futuro e também aquelas mais promissoras em cada temática, assim como a evolução temporal das tecnologias”, explicou Ceres.
“As opções de desenvolvimento passam pelo incentivo à competitividade setorial, identificação de áreas prioritárias, construção de trajetórias tecnológicas, formulação de um plano estratégico e fomento às tecnologias nacionais”, acrescentou a especialista.
O investimento total do projeto foi de R$ 8,9 milhões, tendo a Cemig participado com 9,09% do financiamento.
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