O marketing não é custo, é investimento. Todo marketing tem retorno. É o que afirmou Rafael Lopes, CMO da Birdclick, durante o segundo dia do Canal Conecta, congresso realizado pelo Canal Solar em São Paulo (SP)
O especialista, que participou de um painel sobre tráfego pago e estratégias para captação de leads no mercado de energia solar, disse que tal tráfego nada mais é que aparecer na Internet através de uma mídia paga.
“É, no caso, chegar em pessoas que não conhecem a sua marca, chegar em pessoas que você quer desbravar, atraves de maneira paga. É pegar de uma rede social, blog e levar ela até o seu site, portal e assim por diante”, explicou.
Quais plataformas usar?
Mike Lins, head de Tráfego e Tech na Birdclick, que também esteve presente no painel, disse que existem várias plataformas, mas o que vai embasar tudo isso é a estratégia.
De acordo com ele, as plataformas são apenas um canal. As empresas, no caso, não podem ficar “presas”. “O que irá embasar é a estratégia por trás das plataformas, desde captação de leads, trabalhar o cliente na base, fazer follow up e fechamento, bem como o tempo de vida útil que o cliente ficará na base”.
“O custo de aquisição está alto hoje, porque o mercado de energia solar se popularizou muito nos últimos anos. Consequentemente, o custo para tráfego aumentou bastante”, afirmou.
Diante desse cenário, Lins enfatizou que as empresas precisam trabalhar estratégias além do tráfego pago. “Sabemos que o custo por lead está caro, então fazemos um planejamento não só focado no custo por lead, como também trabalhando os clientes na base para retê-los”.
“Vamos supor que captamos um lead por 10 reais. Esse lead ficará na base um ano. Portanto, tem que tentar ver o quanto esse lead gastou durante um ano. Vamos supor que ele fez uma aquisição de 100 placas. Nesse caso, tentamos fomentar a recompra. Mais barato do que trazer um novo lead é trabalhar o lead da base”, frisou.
Com relação a quais plataformas usar, que estão dando mais resultados para os clientes finais, o head de Tráfego e Tech comentou que o Google funciona bastante. “Por mais que a gente já o conheça, é o básico norteado por estratégia”.
Como definir um valor para inserir na campanha?
Para Fabio Wendling, sócio executivo na V4 Company, é recomendado pelo mercado que toda companhia invista de 3 a 5% em marketing, desde equipe, processo, ferramentas e aportes em mídias.
“Dentro disso, temos que entender que existem mídias de intenção, como o Google, onde a pessoa pesquisa sobre o produto, quer entender mais. Nessa área é onde o público está mais ‘quente’”, relatou.
“Além desse, tem a mídia de atenção (público mais ‘frio’) como Instagram, Facebook e LinkedIn, que é para chamar a atenção deles. Eu investiria, por exemplo, 70% no Google e 30% no público mais ‘frio’”, concluiu Wendling.