UFES inaugura o 3º maior parque de minigeração distribuída do Brasil

Para a instalação das duas usinas foram utilizados 17.400 painéis de 60 células mono PERC

A Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) inaugurou neste mês o maior parque de mineração distribuído de energia solar fotovoltaica do estado, com potência de 5.441 kWp e 4.355k Wac. O investimento para a instalação das duas usinas de produção de energia solar foi de R $ 18 milhões. O projeto foi elaborado pela Moove Energia Solar em parceria com a JA Solar.

Na fase de testes, desde outubro do ano passado, como as usinas possuem capacidade para produzir 7,7 milhões de kWh / ano de energia elétrica e suprimentos para os campos de Goiabeiras e Maruípe, uma redução de 45,5% no consumo de energia elétrica do campus Goiabeiras e 30% na conta geral de energia elétrica da Universidade.

Para a instalação das duas usinas foram utilizados 17.400 painéis de 60 células mono PERC 310 e 315w, 132 inversores GoodWe de 30 e 35kw 127/220V e estruturas Solarfix.

O reitor da UFES, Reinaldo Centoducatte, enfatizou a importância das usinas solares para o futuro sustentável da instituição. “A operação destas usinas proporcionam uma economia significativa na nossa conta de energia, o que é relevante neste cenário de crise orçamentária porque passam as universidades públicas, sem contar outros fatores, como a sustentabilidade”.

O superintendente de Infraestrutura da Ufes, Renato Schwab, destacou que o retorno financeiro do projeto será mais rápido devido a eficiência dos painéis adquiridos. “Em média, o retorno do investimento em usinas solares é de seis ou sete anos. No caso da Universidade, em menos de cinco anos será possível recuperar o investimento feito com a economia na conta de energia elétrica”, destacou Schwab.

O CEO da Moove, Marcelo Orrico, ressaltou a importância do projeto realizado pela empresa. “Esse foi um projeto bem relevante para Moove por dois motivos: o primeiro é porque se trata do maior projeto solar fotovoltaico sobre telhados numa única unidade consumidora do Brasil.

E o segundo motivo é porque foi um grande desafio para nossa empresa, já que foi o maior projeto já realizado por nós. São cerca de 17 mil painéis contratados na modalidade full-turnkey, onde fomos responsáveis por todos os aspectos do projeto, desde a engenharia e homologação na concessionária, importação dos equipamentos, instalação, comissionamento e start-up, com equipe 100% Moove, sem terceirização e com um cronograma super apertado”.

Já Claudio Loureiro, diretor geral da JA Solar, destacou que a obtenção de maior eficiência do projeto é devido a utilização de materiais com alta performance. “Os painéis selecionados para o projeto utilizam-se da tecnologia mono cristalina PERC, a qual a JA Solar é pioneira. Tais módulos possuem eficiência e potência maior que os módulos policristalinos equivalentes e performam melhor em baixa irradiância. O resultado é um melhor aproveitamento da área, com maior geração de energia em kWh por metro quadrado instalado. 

Acreditamos ser o mono PERC a melhor alternativa para os sistemas fotovoltaicos no curto prazo, onde empresas pioneiras e formadoras de opinião, como a Moove, utilizaram de tais alternativas tecnológicas para trazer benefícios reais e efetivos aos clientes finais. Ao invés de avaliar o sistema unicamente pelo custo do equipamento, os sistemas devem passar a ser agora avaliados pela sua eficiência (kWh produzido/ Wp instalado)”, destacou Claudio.

Imagem de Ericka Araújo
Ericka Araújo
Head de jornalismo do Canal Solar. Apresentadora do Papo Solar. Desde 2020, acompanha o mercado fotovoltaico. Possui experiência em produção de podcast, programas de entrevistas e elaboração de matérias jornalísticas. Em 2019, recebeu o Prêmio Jornalista Tropical 2019 pela SBMT e o Prêmio FEAC de Jornalismo.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Receba as últimas notícias

Assine nosso boletim informativo semanal