GC 13,5GW
GD 28,9GW
Medida vale para todos os estacionamentos exteriores que tenham mais do que 80 vagas
Já está em vigor na França a lei que exige que a metade das coberturas de estacionamentos construídos, acima de 80 vagas, tenham módulos fotovoltaicos instalados. Segundo o governo, a expectativa é que as estruturas possam gerar de 9 até 11 GW, o que equivale a cerca de dez usinas nucleares.
A obrigatoriedade, que entrou em vigor em 1º de julho de 2023, vale para todos estacionamentos exteriores que tenham mais do que 80 vagas.
Estão dispensados da obrigatoriedade estacionamentos de veículos pesados, com mais de 7,5 mil toneladas, e estacionamentos construídos próximos a áreas de turismo.
Apesar de ter entrado em vigor em julho de 2023, o prazo para a instalação é de três até cinco anos. A exigência é que, no mínimo, 50% da superfície acima da construção deve ser coberta por módulos solares.
A medida pertence ao projeto de lei sobre “Aceleração do desenvolvimento de energias renováveis“. O projeto prevê, através das novas regulamentações, influenciar e acelerar o crescimento do uso das energias renováveis.
Os responsáveis pelos estacionamentos que não entrarem em conformidade com a nova lei estarão sujeitos a uma multa de até € 10 mil.
Alemanha: a partir de novembro de 2023, alguns estados alemães devem exigir obrigatoriedade
Nos estados de Baden-Wurtemberg, Baixa Saxônia, Renânia do Norte-Vestefália e Renânia-Palatinado e Hesse deve entrar em vigor, a partir de novembro de 2023, a obrigatoriedade de painéis solares em estacionamentos recém-construídos. As construções sujeitas à nova exigência podem variar entre aquelas com 35 até 100 vagas disponíveis.
Diferentemente da França, que exige a obrigatoriedade tanto em novas como em antigas construções, a Alemanha irá aplicar a nova medida apenas para estacionamentos recém-construídos.
De acordo com estudo feito pelo ISE (Instituto Fraunhofer para Sistemas de Energia Solar), se na Alemanha aplicasse a nova medida também em estacionamentos já existentes, cerca de 215 GW de capacidade fotovoltaica planejada pelo governo para 2030 poderia ser alcançado através dessas instalações.
Cara Daniele,
Sou baiano, vivo em portugal (Em minúsculo propositalmente) à pouco mais de 5 anos. Trabalhei o último ano inteiro com elétrica e produções fotovoltaicas. Aqui em portugal, a realidade é bem outra. Tenho que lhe dizer que na verdade, o que ocorre é que estão investindo em grandes áreas, derrubando as poucas árvores, e montando no chão as “fazendas Solares”. O Estado promove políticas “para inglês ver”, onde na teoria há incentivos para a população investirem na instalação das matrizes de energia limpa, mas na prática, empresários locais (Talvez ligado a agentes públicos, e com acesso aos fundos europeus de investimento) estão criando grande vastos solares, onde derrubam tudo para construírem enormes zonas de produção solar. Tudo isso, enquanto há uma propaganda das grandes empresas de energia e combustíveis na TV, falando das suas ofertas para energia solar residencial, onde as pessoas entram com o espaço dos telhados e saem com uma conta mensal garantida e vitalícia.
A energia solar em portugal não esta sendo promovida como tecnologia limpa de energia direto no ponto de consumo, o que faz sentido dado a não necessidade de investimento de dinheiro e materiais nas linhas de transmissão, transformadores, ramais, pessoal, e demais infra estrutura. Há a criação de burocracias para favorecer as empresas de energia (GALP, BP, e outras) vender contratos onde prende as pessoas a pagamentos eternos, mesmo quando poderiam ter em seus telhados uma geração para sí próprio sem depender de empresas ou de regulamentação do Estado.
O que esta a ocorrer na prática é que ao tentar roubar os contratos de fornecimento/venda de grãos ucranianos ao grande fornecedor de energia por Hidrocarbonetos, a Rússia, a Europa passou a ver o quanto a balela da transição energética os iria matar mais cedo ou mais tarde, e agora começam a tentar regulamentar o que já deveriam ter feitos a pelo menos 5 anos antes. Se analisar as grandes cidades europeias, vai perceber que em grande maioria o perfil arquitetônico é de pouca verticalização, e que seria inteligente e funcional que todos os telhados tivessem captação solar para autoconsumo, sem injeção na rede elétrica existente, e sem a necessidade de mais alterações nesses sistemas.
Estacionamento é um começo, mas não é nada perante o atraso técnico e moral que agora esta fazendo a midiática E.U. sofrer, pós corte do petróleo que alimentava os geradores que impulsionavam os grandes Teslas de um mundo mais ecológico “para inglês ver”