A UFPB (Universidade Federal da Paraíba) expandiu a sua geração de energia solar com a inauguração de mais uma usina fotovoltaica nas dependências do CTDR (Centro de Tecnologia e Desenvolvimento Regional).
A nova unidade conta com uma solução customizada baseada em IA (inteligência artificial) e se une ao sistema fotovoltaico já instalado pela universidade, em junho do ano passado.
O projeto foi executado pela L8 Energy em parceria com a Huawei, e utiliza trackers que maximizam a captação da radiação solar nos painéis fotovoltaicos, posicionando-os para que fiquem sempre virados para o sol ao longo do dia.
Para encontrar o melhor ângulo de posicionamento dos módulos, o sistema tracker utiliza ferramentas de IA, que fazem o cruzamento das informações de geração de energia.
“A planta da nova usina foi pensada para garantir o máximo aproveitamento de energia, com painéis que se movem em direção à incidência dos raios solares a partir de um sistema baseado em algoritmos desenvolvidos por pesquisadores da UFPB e com a tecnologia da Huawei. Com isso, conseguimos otimizar a captação e gerar mais energia”, explica Guilherme Nagamine, diretor da L8 Energy.
Segundo Euler Machado, professor da UFPB e coordenador do projeto, a nova usina – por contar com o auxílio da inteligência artificial – apresenta um desempenho maior do que os sistemas fotovoltaicos convencionais.
“Este equipamento é muito importante para o desenvolvimento de nossas pesquisas. Além de ser bastante inovador, observamos um aumento na geração de energia em dias nublados ou com chuva de até 6% em relação a outros sistemas fotovoltaicos (convencionais)”, disse ele.
Ao todo, a usina conta com potência instalada de 241,8 kWp e capacidade de gerar até 520 MWh por ano, o suficiente para atender cerca de 280 residências. A instalação foi realizada em uma estrutura com trackers da STI Norland, que recebeu 372 módulos Canadian de 650 W cada e dois inversores da Huawei.
Uma resposta
Acredito que ter equipamentos elétricos e eletrônicos, tendi ainda um computador ligado rodando uma IA, para aumentar em 6% não seja tão útil.
Os componentes gastam energia e precisam de manutenção frequente.
Diante deste aumento de 6%, penso que seria mais adequado e sustentável colocar mais 23 modulos correspondendo a 6% da quantidade total instalada.
Assim, acredito que isso seja apenas para fins de pesquisa e estudo por que a solução com menor custo a longo prazo com certeza seria colocar mais placas pra cobrir o Gap.