A Um Telecom, empresa pernambucana de telecomunicações e soluções em infraestrutura de TI, instalou uma usina fotovoltaica de 824,04 kWp. A estimativa é que a planta seja capaz de produzir 1,215 GWh ao ano.
O empreendimento conta com 1.512 painéis Tier 1 bifaciais de 545W da AE Solar e sete inversores Solis. O investimento foi de cerca de R$ 5 milhões e sua operação deve ser iniciada ainda neste semestre. Segundo a companhia, a planta vai atender 80% da demanda de energia da empresa.
“A decisão da aplicação dos módulos bifaciais da AE Solar Tier 1 é acertada. A tecnologia permite geração em ambas as faces do painel solar, aproveitando também a luz refletida do solo reduzindo o espaço físico necessário para implantação do sistema e o custo por unidade de energia gerada” diz Ramon Nuche, diretor geral da AE Solar Brasil.
Segundo Adilson Gadelha, diretor adjunto de Controladoria da Um Telecom, a instalação da usina solar reflete o compromisso da Um Telecom com a responsabilidade socioambiental. “A Um Telecom está comprometida com as melhores práticas de ESG e a usina solar é mais um reflexo deste nosso engajamento. Estamos orgulhosos em fornecer as melhores soluções de conectividade por meio de energia limpa”, avalia.
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Modelagem e simulação de uma usina solar com módulos bifaciais
“A tecnologia é uma grande aliada para práticas de ESG na medida em que reduz deslocamentos e oferece as bases para práticas de governança auditáveis e transparentes, por exemplo. Mas é um setor que consome muita energia, e utilizar fontes renováveis é um passo importante para a sustentabilidade do mercado”, acrescenta Gadelha.
O parque solar está localizado no município de São Caetano (PE) e ocupa 10 mil metros quadrados, com estrutura para dobrar sua capacidade de acordo com o desenvolvimento de novos negócios da Um Telecom. A instalação foi realizada pela empresa especializada em energia solar Insole.
Gadelha destaca que além dos benefícios ambientais, a usina fotovoltaica apresenta outras vantagens, como a garantia de abastecimento a preço conhecido e sem alterações tarifárias bruscas. “O investimento foi orientado pela sustentabilidade e preocupação com energia limpa e renovável. Mas a autoprodução de energia também proporciona previsibilidade de custos, o que poderá colaborar com o melhor planejamento e otimização de nossas operações”, pondera.