A Vale anunciou que deu início à operação do projeto Sol do Cerrado, que vem sendo instalado no município de Jaíba, região norte de Minas Gerais.
O empreendimento, que possui 766 MWp, é um dos maiores parques de energia solar da América Latina. Quando estiver operando em plena capacidade, em julho de 2023, irá representar 16% de toda a energia consumida pela companhia no Brasil.
O Sol do Cerrado, cujos investimentos somam cerca de R$ 3 bilhões, é um passo importante para ajudar a Vale a atingir suas metas climáticas de reduzir emissões líquidas de carbono em 33% até 2030 e zerá-las até 2050. A empresa espera atingir 100% do consumo de eletricidade renovável no Brasil até 2025, e, globalmente, até 2030.
A energia gerada pela usina reduzirá as emissões da Vale em 134 mil tCO2e/ano. O complexo foi levado pela companhia à COP-27, que está ocorrendo em Sharm El Sheikh, no Egito.
Mais sobre o Sol do Cerrado
A planta é composta por 17 subparques, dos quais quatro já foram energizados. A área ocupada é equivalente a cerca de 1,3 mil campos de futebol.
No total, o empreendimento contará com 1,4 milhão de painéis solares e trackers. Além disso, utilizaram 10,2 milhões de metros de cabos por onde a energia será conduzida.
As obras do Sol do Cerrado começaram em janeiro de 2021 e geraram cerca de 3 mil empregos no pico das atividades, quase 50% de mão de obra local e 16% de mulheres.
Moradores da região foram capacitados e empregados para atuarem nas obras como pedreiros, mecânicos e profissionais em instalação elétrica industrial. Ademais, cerca de um quarto dos fornecedores contratados para implantação do empreendimento são da região.
Quando atingir a capacidade máxima de operação, em julho de 2023, o Sol do Cerrado contará com 90 trabalhadores permanentes de diversas qualificações, tais como eletrotécnicos, eletricistas e auxiliares em serviços gerais.
“O Sol do Cerrado é um projeto inédito para a Vale, que traz desenvolvimento local, energia renovável e está ligado ao nosso objetivo de sermos líderes em mineração sustentável”, destacou Eduardo Bartolomeo, presidente da Vale.
O projeto abrange ainda uma linha de transmissão de 15 km de extensão, com tensão de 230 mil volts, interligando as subestações Coletora Sol do Cerrado e Jaíba, de onde a energia é escoada para o SIN (Sistema Interligado Nacional).