Comerc e Vibra lançam plataforma de comercialização de crédito de carbono

Produtos servem para descarbonização de empresas preocupadas com a proteção do meio ambiente
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Da esquerda para a direita André Dorf, CEO do Grupo Comerc, Ernesto Pousada, CEO da Vibra, e Christopher Vlavianos, presidente do Conselho Administrativo da Comerc Foto: Divulgação/Comerc

A Comerc Energia, em parceria com a Vibra, anunciou na última terça-feira (5) o lançamento de sua Mesa de Operações de Crédito de Carbono. Com isso, empresas interessadas em descarbonizar seus negócios poderão comprar créditos de carbono e I-RECs para compensar as emissões de CO2.

A Comerc e a Vibra dizem que a iniciativa está em linha com as estratégias traçadas pela parceria, que visa viabilizar alternativas para as empresas poderem neutralizar suas emissões de gases do efeito estufa e acelerar a transição energética no Brasil.

A Comerc também auxiliará empresas de geração de energia renovável na elaboração dos seus projetos de carbono, cadastramento nos organismos internacionais e futura comercialização desses créditos gerados.

Como funciona uma mesa de carbono?

Uma mesa de carbono funciona de forma similar a uma mesa de operações no mercado brasileiro, viabilizando a compra e a venda de créditos de carbono. Os clientes se beneficiarão de mais liquidez e confiabilidade para transações.

O que são créditos de carbono e I_RECs

Crédito de carbono é uma “moeda” que representa uma tonelada de dióxido de carbono equivalente (tCO2e) que deixou de ser emitida ou foi capturada na atmosfera.

Já o International REC Standard (I-REC) é um sistema global que permite o comércio de certificados de energia renovável, utiliza uma metodologia unificada para garantir sua transparência e rastreabilidade. Ambos servem para que as empresas possam compensar suas emissões de CO2 na atmosfera.

Existem dois tipos de mercado de carbono: voluntário e regulado. No mercado voluntário, em vigor no Brasil, as empresas adquirem créditos de carbono de forma espontânea, motivadas por razões reputacionais ou estratégicas para cumprir metas sustentáveis.

Já o mercado regulado, responsável pela maior parte das transações globais, divide-se em “cap and trade”, no qual o governo estabelece metas de emissões a serem compensadas por setores da economia, e “carbon tax”, onde taxa-se segmentos da economia e, para reduzir ou zerar essas taxas, as empresas têm de comprovar investimentos em projetos pré-estabelecidos pelo governo.

Imagem de Wagner Freire
Wagner Freire
Wagner Freire é jornalista graduado pela FMU. Atuou como repórter no Jornal da Energia, Canal Energia e Agência Estado. Cobre o setor elétrico desde 2011. Possui experiência na cobertura de eventos, como leilões de energia, convenções, palestras, feiras, congressos e seminários.

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